segunda-feira, 22 de abril de 2013

Consequências do Preconceito



Da maneira como algumas pessoas tratam o problema, o preconceito parece o menor deles- o que não é verdade. O preconceito desde o começo dos tempos causa fome, miséria, ódio, raiva, politicagem, egoísmo e inveja. Só pensar! Não, não estou fazendo uma tempestade num copo d'água: o preconceito de um país com outro, de uma raça com outra ou de uma religião com outra começa de um preconceito de um indivíduo com outro e que se transforma num desses grandiosos problemas que acabam muitas vezes dizimando toda uma geração de seres humanos. É uma palavra que parece comum, mas é muito pesada e causa grandes conseqüências, se verificarmos a história da humanidade, constataremos o quando foram danosas as ações preconceituosas de muitos sistemas e pessoas hipócritas que escondiam e disfarçavam tais atitudes que foram responsáveis por inúmeros genocídios. Existem, também, aqueles que escancaradamente agem de forma preconceituosa sem, sequer, dá satisfação à sociedade dos seus atos grotescos de descriminação, segregação e desprezo. O preconceito nasceu com o homem. Ele vive intrínseco na personalidade de muita gente. Na idade média era claro o preconceito que a Igreja Católica tinha com os evangélicos chamados huguenotes (massacre de São Bartolomeu) e outros segmentos religiosos, com o pretexto de que eles eram hereges. Essa Chacina pode ser vista no filme A Rainha Margot, de Patrice Chéreau que a retrata com muito realismo. Claro no comece existiam outras razões, mas acabou mesmo no preconceito. Constatamos deste modo, que a própria religião que tanto prega a igualdade e respeito aos nossos semelhantes, em função da descriminação matou e deixou sequelas indeléveis em muitas pessoas no período da ?Santa-diabólica Inquisição? era preconceituosa. Faziam um julgamento antecipado (principio básico do preconceito) dos miseráveis, a fim de extorquir todos os seus bens. Em 1945 ( Segunda Guerra Mundial ) O chefe nazista alemão Adolf Hitler, perseguiu e matou mais de seis milhões de judeus, ciganos e raças que ele considerava inferiores e esquálidas. Esses não podiam se juntar com a raça ariana que no seu entender era pura. No século XVIII, a França vivia uma crise social muito grande em função do preconceito que o primeiro e segunda Estado tinha para com o terceiro que pagava todas as contas do clero, nobreza e rei, culminando numa grande revolta que fez suscitar a Revolução Francesa (1789) liderada Isidore de Robespierre que também depois de assumir o poder agiu de maneira preconceituosa, absolutista e tirana. Esse foi preso e guilhotinado, exatamente o que faziam com as pessoas que o contrariassem. A Apartheid na África, deixou por mais de vinte anos na prisão o líder Nelson Mandela. Talvez exista alguém que jamais entenda tudo isso como preconceito; mas não passa de dobrez, para encobrir desatinos dessa natureza. Não há sociedade, sistema, religião ou filosofia que sobreviva tendo como base o preconceito. No Brasil há inúmeros casos de preconceitos que trouxeram ou trazem problemas gravíssimos para a nossa sociedade. Por exemplo, em algumas escolas particulares, principalmente, há um grande preconceito para com alunos de baixa renda. Tantos seus pais, como eles mesmos recebem um tratamento "diferenciado" daqueles que têm um poder aquisitivo melhor. O racismo, também, ainda existe no Brasil em longa escala. Se tiver um dinheirinho no bolso ou no banco, negro fica moreno e o moreno fica branco. Temos que acabar com a ideia de que só o outro é preconceituoso. Cada um de nós de tem reservado em nosso íntimo um pouco de preconceito com alguma coisa ou alguém. A penas fazemos o possível para que as pessoas não percebam. Não façamos dessa atitude improfícua, um instrumento de luta pelos nossos ideais, mas lutemos para expurgá-la de nossa vida; pois mais do que um veneno espiritual, ela é o ópio da alma e da sociedade. Se quisermos efetivamente construir um mundo melhor, sigamos o exemplo de Martin Luther King e Louis Farrakhan, líderes negros, grandes nomes da história na luta contra o racismo no mundo e nos seus países. Esse último organizou uma marcha com mais de um milhão de pessoas em 1995, na capital norte americana ) É de King a seguinte frase: I have a dream "Eu tenho um sonho": que um dia o negro seja visto, não pela tonalidade de sua pele, mas pelo seu caráter e personalidade. Que possamos definitivamente entender o quanto o preconceito nos faz mal, humilha e transforma o ser humano num trapo. Devemos trocar o pensamento que separa e despreza, pelo que diverge, mas une. Chega de preconceito. Que pensemos diferentes, porém, devemos ter cuidado para que isso não se transforme em preconceito. O preconceito tem vários radicais, mas só a ignorância, já seria suficiente; pois dela gera-se quase todos os males sociais, humanos e espirituais que conhecemos. O egoísta por ignorância assume uma posição preconceituosa da coletividade, achando que trabalhar em grupo, por exemplo, não é uma boa ideia  A falta de conhecimento imposto pela intransigência no momento de ouvir alguém falar sobre a importância da prática da solidariedade ou adquirido de outras fontes, não somente no trabalho, mas na vida em todos os seus setores, o faz mergulhar no abismo do preconceito, pois antecipadamente acredita que isso não e bom. A pessoa egoísta é um ignorante sem o mínimo de sensibilidade. E não respeita ninguém. Todos que se propõem a enfrentá-lo, passam a não ter nenhum valor para ele. O medo é a insegurança que o indivíduo tem no momento de encarar os desafios que a vida coloca diante dele. É, também, fruto da ignorância que ao longo da vida o desestrumentalizou, ou seja, arrancou-lhe a coragem, a determinação e força, necessárias as suas conquistas. A submissão da mulher durante muito tempo, que na verdade nunca foi um princípio ou tradição, mas sim um preconceito da sociedade para com ela é que boa parte das mulheres aceitou como um fundamento da ética moral da sociedade e dos princípios da unidade da família, é nada mais nada menos do que ignorância. A prova de que isso não era eixo de organização moral da sociedade é que esses ?dogmas? estão se acabando e a mulher está cada vez participativa e contribuindo melhor para o desenvolvimento social do nosso país. Afastando- se cada vez mais daquela imagem estereotipada de simples dona de casa (motorista de fogão ) O preconceito, produto da ignorância, a deixou por muito tempo à margem da própria vida e do progresso humano e profissional. Como podemos constatar, a ignorância constrói o preconceito que destrói todos os meios de crescimento humano, transformando o homem num ser irracional, perigoso e comprometedor de sua própria existência.

OAB SP COMEMORA CRIAÇÃO DO DIA DA LIBERDADE RELIGIOSA







Foi aprovado nesta quarta feira (17/04) na Câmara Municipal de São Paulo projeto de lei que institui o “Dia da Liberdade Religiosa”, que será comemorado todo dia 25 de maio, de autoria do vereador Paulo Frange.
A presidente da Comissão de Direito da Liberdade Religiosa, Damaris Kuo, que esteve presente à votação disse que “ a instituição de um dia para a Liberdade Religiosa no Município de São Paulo marca um movimento que teve inicio na Câmara de Vereadores e com a participação efetiva da OAB SP, com a realização do 1º Congresso Estadual de Liberdade Religiosa de São Paulo e foi acolhido pelo vereador Paulo Frange. Foi deste movimento que nasceu a ideia de instituir um dia para comemorarmos a liberdade religiosa na cidade de São Paulo”.
O vereador Paulo Frange justificou o projeto do Dia da Liberdade Religiosa: “as pessoas moram no município, vivem no município, estudam no município e são enterradas no município e as suas crenças religiosas também de frente as suas igrejas seus espaços religiosos aqui no município, nós precisamos tratar esse assunto dentro do município e principalmente a crescente tendência da intolerância religiosa por parte de alguns segmentos, por parte de algumas pessoas e isso nos deixa bastante preocupados”.
De acordo com Frange, no próximo de 25 de maio ocorrerá um grande evento sobre o tema da Liberdade Religiosa, que pretende reunir 50 mil pessoas no Vale do Anhangabaú. Jose Américo, presidente da Câmara Municipal de São Paulo, comentou a aprovação do projeto, dizendo que “professar a cultura religiosa é uma das liberdades mais importantes para o ser humano”.


Fonte: OAB-SP

terça-feira, 16 de abril de 2013

Ética Moral e Religiosa

Alguns definem ética como principio e moral são aspectos de condutas especificas. Moral é, um ou mais conjuntos de códigos e regras que deve ser seguida pelos indivíduos, de qualquer sociedade ou grupo, visando o bem comum e uma sociedade organizada, ou seja, ser moral é respeitar seguir uma conduta de comportamento estipulada e definida. Ética religiosa é seguir sua doutrina sem pôr ou questionar as demais. Em outras palavras, é respeitar os fundamentos de suas própria religião, sem prejudicar uma terceira.
Vejamos. Não necessariamente a personalidade de uma pessoa se define ou se conceitua pelas características genéticas, ou seja, não quer dizer que dentro da genealogia tenha pessoas com carácter duvidoso, que todos irão desenvolvê-la. Tanto a ética quanto a moral são frutos da personalidade, no qual formam-se com a ajuda do meio social. E a religião pode sim definir características definitivas em um ser, bem como também não pode, a fatos de que em relação á religião, padres acusados de pedofilia, pastores e protestantes envolvidos com falcatruas, pais de santos acusados de estelionato, porém, isso depende como já foi dito da personalidade de cada pessoa e não necessariamente envolto a religião. Assim como, um Ateu necessariamente não tenha ética. Caráter e moral; baseia-se, em relação como você se doa diante da sociedade. O que define o caráter de uma pessoa são diversos fatores, e um deles é o respeito pelas outras pessoas -  logo isso constrói seu caráter e sua ética.
As crenças religiosas influenciam sim na definição dos hábitos, na maneira de que como mirar a realidade , gosto e interesses. Podendo assim dizer que a moral e a ética esta basicamente ligada ás crenças religiosas, podemos dizer que a religião influencia os caracteres, as morais e as ideias que temos a respeito. Pois nela encontramos princípios os quais devemos seguir e mostram-nos, também o outro lado, que se seguirmos não irá agradar e prejudicará a nós também. A religião influencia na ética mas não o de define.
Avaliaremos assim: que religião acaba sendo inerente ao homem. Em si, o ser humano acaba sendo religioso, acaba crendo em algo e prendendo-se, seja esse Deus, ou qualquer tipo. Quem pratica a ética não precisa pertencer a uma religião, e quem pertence a uma religião não precisa estar nela somente para exercer disciplinamento, mais sim em outras motivações a serem consideradas.
Então vejamos, o religioso precisa ser ético? Sim, pois sem ética o sentido da religião se anula. E ética é algo que se deve existir, fluir naturalmente de dentro de nós e moral uma convenção da sociedade. É preciso lembrar, das relatividades culturais e lembrar-nos que nem sempre o moral é ético, mas tudo o que é ético é moral.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

O meio ambiente e a prática afro religiosa.



Algum tempo atrás eu participei de um debate sobre Meio ambiente e sua degradação, durante o debate uma das pessoas que fazia parte da mesa de perguntas me fez a seguinte pergunta. “É verdade que as religiões afro-brasileiras poluem o meio ambiente e depredam a natureza?”

Respondi: Meu caro... As religiões afro-brasileiras se baseiam em elementos da natureza... Vendo esta como principal fonte da vida e da existência na terra... Religiões como umbanda, candomblé, entre outras, são totalmente preservadoras natureza. Acreditando eu estar totalmente certo de que realmente essa preservação acontecia por toda parte entre as comunidades afro-religiosa, mas nos últimos tempos pude ver que não é bem assim que as coisas estão acontecendo.

Um ativista membro de uma ONG que trabalha em prol da preservação do meio ambiente que também participava desse debate rebateu minha resposta com o seguinte argumento: Eles imundam as ruas, os rios as cachoeiras com suas macumbas, geralmente lugares de beleza turística e ainda queimam os pés das árvores com velas acesas. Horrível!... Detestável!... Nojento!...

Defendi minha tese no ato acreditando eu esta realmente falando a verdade sobre a responsabilidade de nossa comunidade em preservar e defender a natureza e meio ambiente, só que, tendo eu visitados alguns lugares nos últimos dias tive a certeza de que aquele ativista tinha razão, pois a nossa prática se contradiz de nossa teoria, dizemos e defendemos a natureza e seus elementos na teoria, mas a pratica e totalmente outra o que mais vemos é locais utilizados para a pratica afro-religiosa completamente tomando por lixos, lixos esse que são jogados a algum metros dos local onde foram feito as entregas e oferendas aos nosso Deuses, cachoeiras, matas, rios, praias e estradas tomadas por restos de alguidares, garrafas, copos, plásticos, caixas de papel, resíduos de animais, panos entre outros objetos que deveria ser reciclado ou ao menos recolhido e desprezado em lixos dentro de nossas casas para que fosse coletado pelas empresas coletoras de lixo, a Falta de consciência das pessoas faz com que a nossa religião perca totalmente a credibilidade diante daqueles que por algum motivo são contra nossas praticas, e damos a essas pessoas a razão em seu repudio contra nós.

Alguns projetos de lei tramitam nas casas de lei de todo o nosso país, que tem como objetivo de exatamente extinguir ou fazer tornar crimes algumas das praticas fundamentais de nossa religião, onde os criadores desses projetos de lei usam como justificativas essas atitudes de nossa parte em degradar a natureza, pois isso é considerado uma ameaça ambiental e violação ao patrimônio público, uma vez que esses parques, cachoeiras, rios, praias e estradas são de uso da união, ou seja, não é exclusividade de nossa comunidade religiosa e sim de todos os cidadãos independente de credo religioso.

Vamos nos conscientizar de que não somos os donos da terra, estamos aqui apenas para zelar por ela, e deixar-la sempre limpa e pronta para ser admirada por todos que vivem nela, agredir a natureza é agredir aos nosso Orisás, deixar os rios, cachoeiras, mar, matas e estradas sujas é deixar a casa de nosso Orisás completamente suja, e onde existe sujeira na existe asé. Pense nisso!!!

Deixa eu te contar uma coisa...



Primeiro de abril – um dia em que, por razões desconhecidas, alguém, com pouca intimidade com a verdade ou com grande inclinação para promover tumultos, tenha estimulado e convencido outros a praticar aquilo que lhe era peculiar: mentir!

De repente, um fato toma proporções incontroláveis e cruza o país sem que ninguém possa confirmá-lo. Já ouvimos histórias sobre moedas de um centavo, as quais teriam sido cunhadas em ouro branco, ou outros fatos mais estranhos, como quem se expõe por muito tempo na chuva tem um envelhecimento precoce.

Não sabemos de onde vêm nem tampouco como surgem os grandes boatos. Muitas vezes, eles surgem a partir de um fato que realmente aconteceu; outras vezes por algumas pessoas que fazem suas próprias conjecturas e começam a divulgar uma história, a qual, de fato, estaria muito longe da verdade.

Não podemos nos esquecer de relatar também outros boatos envolvendo personalidades do meio televisivo “assassinadas” pelos boatos ou cujos casamentos teriam sido rompidos, assim como histórias fantasiosas de adultérios e tantas outras invenções, as quais acabam sendo massificadas nas conversas dos mais ávidos por novidades.

Com a facilidade oferecida pela tecnologia, atualmente qualquer pessoa tem acesso a uma página na internet, a um blog, assim como pode facilmente divulgar, por correio eletrônico, uma fofoca para uma infinidade de pessoas por meio das comunidades virtuais.

Foi-se o tempo em que as mentiras, boatos ou fofocas ficavam somente nas fronteiras dos muros, portões ou peitoris das janelas das comadres, que quase sempre começavam suas conversas com a famosa expressão: “Deixa eu te contar uma coisa….” E a partir disso, muita coisa fluía!

E como bem diz o ditado popular: “O uso do cachimbo faz a boca torta”, se começarmos a lançar mão de pequenas “mentirinhas”, quer seja no dia Primeiro de Abril, quer seja nos outros 364 dias do ano, facilmente poderemos adquirir o hábito de nos envolver num mundo irreal, no qual se tornaria difícil para a própria pessoa perceber se o que diz é realmente uma verdade ou uma mentira.

Deste modo, tomaremos o cuidado de, antes de fazer qualquer comentário, refletir sobre a veracidade e a necessidade de se propagar uma notícia, pois muitos homens morreram pelo fio da espada, mas não tanto quanto os que pereceram pela sua própria língua