quarta-feira, 23 de outubro de 2013

TOLERÂNCIA RELIGIOSA DO ESTADO LAICO


 "... É preciso que o Estado laico imponha limites à intolerância religiosa...",  evidentemente dentro dos preceitos contidos em nossa Carta Magna, que estabelece a Separação: Igreja x Estado, que é um dos fundamentos da República Federativa do Brasil.

Entretanto, cremos que já é tempo da grande mídia brasileira, escrita, falada e televisada, quando assumir posicionamentos, que é seu direito, e para o bem da democracia, dever, perceber que nosso país é uma democracia multirracial, pluralista e diversificada, por isso, propaga-se a convivência religiosa, que se interpreta como respeito à dignidade da pessoa humana, que é fundamento assegurado pela sociedade civil organizada.

Nenhum de nós brasileiros quer que se repita, qualquer seja a motivação, a famosa "Noite de São Bartomoleu", exatamente porque concordamos, em face de nossa cultura pátria, ser impensável e impertinente, qualquer proposição de um "Estado Fundamentalista" tenha ele qualquer vertente de fé.

Por isso, os grupos religiosos, independente de seu tempo de existência, de seu patrimônio, de suas influências políticas, de sua quantidade de fiéis, de seu potencial financeiro etc., para resguardo de todos os cidadãos, devem ser tratados pelo Estado Laico de forma igualitária.

As Igrejas e Organizações Religiosas, que tem o direito de se auto-regulamentar, com base no Código Civil, devendo prestar contas a sociedade civil organizada, nas questões administrativas, associativas, patrimoniais, financeiras, tributárias, trabalhistas e penais, eis que, são o instrumental através das quais nossa "brava gente brasileira" exercita sua fé, que é direito subjetivo e personalíssimo, o que deve ocorrer de forma privada, eis que direito constitucional assegurado no artigo 5° da Carta Magna Nacional.

Estamos sim, diante de Tolerâncias Religiosas deste Estado Laico, eis que, numa afronta a princípios constitucionais republicanos, como o contido no artigo 19, inciso I, da CF/88, que veda o estabelecimento de cultos oficiais, pelo poder público, como os feriados religiosos, fixados por lei, que ocorrem, no país: Dia da Padroeira do Brasil, e em inúmeras localidades que o Dia do Padroeiro da Cidade é Feriado Municipal, além de outros, como na Cidade do Rio de Janeiro: Dia de São Jorge, em Brasília: Dia do Evangélico.

Por outro lado, registramos que um Juiz Federal (católico) no Rio Grande do Sul determinou a retirada de crucifixos da Sala de Audiências; de um Prefeito (espírita) que mandou retirar as imagens e símbolos religiosos das repartições públicas de um município em Minas Gerais;  e numa outra vertente, em Porto Velho (RO), a Câmara de Vereadores aprovou projeto de Lei Municipal que declara, “profeticamente, Jesus Cristo como único Senhor e Salvador”.


Devemos estar alertas, para a defesa do Estado Laico, onde o poder público, em qualquer nível, federal, estadual, ou municipal, ou nas três esferas, executivo, legislativo ou judiciário, é limitado constitucionalmente, não podendo interferir, prejudicando ou beneficiando, nas questões de fé, religiosidade e espiritualidade dos cidadãos brasileiros.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Acordo entre Brasil e Vaticano ameaça o Estado laico e as liberdades fundamentais

A Concordata foi assinado em 13 de novembro de 2008, em audiência entre o Presidente Lula e o Papa Bento XVI. No entanto, o plenário da Câmara dos Deputados aprovou regime de urgência para a matéria, o que coloca em risco o debate democrático e esclarecido sobre seu conteúdo e implicações


Um acordo inconstitucional precisa (no mínimo) ser debatido


“Concordata é o nome que se dá aos acordos assinados pela Santa Sé, órgão máximo da Igreja Católica Apostólica Romana, com o governo de qualquer país. Devido ao caráter jurídico peculiar da Santa Sé, esses acordos têm status de tratado internacional do tipo acordo bilateral. No Brasil, acordos internacionais são assinados pelo Presidente da República e dependem de posterior aprovação do Congresso Nacional (Constituição,  art.84, VIII). Uma vez aprovados, esses acordos têm força de lei e são incorporados à vida nacional. E, o que é especialmente importante, pelas normas internacionais, não podem ser desfeitos nem alterados por apenas um dos lados.” (Fonte: http://acordovaticano.blogspot.com).  

A assinatura da Concordata, que trata eminentemente de assuntos religiosos de interesse da Santa Sé, significa, a princípio, o tratamento estatal diferenciado de uma crença religiosa em detrimento das demais, as quais, por questões que dizem respeito unicamente às próprias confissões, não dispõem de organismos internacionais com personalidade jurídica nos moldes da Igreja Católica. Também significa o tratamento diferenciado em relação aos cidadãos ateus e agnósticos. Por tais razões, é flagrante a inconstitucionalidade da medida, por violar ao menos dois princípios basilares do direito brasileiro: a laicidade estatal (Constituição, art.19, I) e a igualdade material, em sua vertente de proibição de tratamento diferenciado entre cidadãos por razões de ideologia, crença ou culto (art.5°, caput, e art.19, III). 

Esta inconstitucionalidade exigirá por parte do Congresso Nacional e, eventualmente, do Sistema de Justiça, um posicionamento decisivo em defesa dos princípios constitucionais pétreos (imodificáveis) e das liberdades fundamentais de crença e culto, que devem ser exercidas sem qualquer intromissão estatal. 

A despeito de seu objeto declarado ser o “Estatuto Jurídico da Igreja Católica no Brasil” e de seus defensores propagarem que o documento apenas sistematizaria aspectos já contemplados no direito nacional, a Concordata, na verdade, trata de uma série de direitos fundamentais da população brasileira, retirando-lhe a prerrogativa de autodeterminação, através de seus representantes e dos instrumentos de democracia direta, em temas fundamentais como: a proteção ao patrimônio cultural (art.6°), a forma de oferta do ensino religioso (art.11), o estatuto do casamento (art.13) e a extensão dos direitos trabalhistas (art.16).  

Por tais razões, merece censura por parte da sociedade brasileira a forma pouco democrática como um tema de tão importante relevância e de tamanha repercussão na vida social foi tratado, até então, pelo governo nacional, sendo que o conteúdo do texto somente veio a público após sua assinatura em 13 de novembro de 2008, na Cidade do Vaticano, por ocasião da visita do Presidente Lula. Frente a este precedente, esperamos que o Congresso Nacional oportunize o debate necessário em suas Comissões Temáticas e na Comissão de Constituição e Justiça, ouvindo todos os setores interessados, analisando a fundo a constitucionalidade do texto e rejeitando as tentativas de aprovação sumária já postas em curso.

Um dos temas centrais da Concordata, com grande potencial de intervenção na realidade e nos debates internos, é justamente o ensino religioso, como está demonstrado adiante.  



O ensino religioso confessional “católico e de outras confissões religiosas”

Além desses aspectos gerais e apesar da Mensagem Presidencial insistir na idéia de que o acordo respeita a Constituição brasileira, alguns pontos são flagrantemente inconstitucionais e precisam ser rejeitados pelo Congresso. Nesse sentido, um dos principais pontos de preocupação é a possibilidade de retrocesso em relação ao ensino religioso, pois o acordo retoma uma concepção incompatível com o atual ordenamento jurídico, prevendo um modelo puramente confessional de ensino, dividido entre o “católico e de outras confissões religiosas”.   

A educação é direito de todos e dever do Estado, da família e da sociedade, sendo a garantia de ensino universal e gratuito atribuição específica dos poderes públicos, respeitado o princípio da gestão democrática. A escola pública, gratuita, laica, inclusiva e de qualidade é, nesse sentido, um espaço primordial de promoção da igualdade e do respeito à diversidade, bases para o exercício da cidadania e o desenvolvimento sustentável. O Estado laico, por outro lado, enquanto conquista indelével da cidadania, é aquele que respeitosamente não interfere nos assuntos religiosos e não estabelece relações de dependência ou aliança com cultos religiosos, igrejas ou seus representantes; consequentemente, é aquele que não cria distinções entre brasileiros ou preferências entre si (Constituição, art.19, incisos I e III). Sob tais fundamentos, Estado laico e escola pública universal, inclusiva e democrática são, historicamente, conquistas associadas e interdependentes.
 
Nesse sentido, carece de revisão por parte da sociedade brasileira e de seus representantes no Congresso Nacional o dispositivo do art.210, §1°, da Constituição (previsão de oferta obrigatória de ensino religioso, com matrícula facultativa), bem como sua regulamentação. Tal dispositivo é um corpo estranho no ordenamento constitucional de nosso Estado laico, com conseqüências negativas para o ensino e a cidadania. A realidade tem demonstrado que a previsão de “ensino religioso” se materializa nos sistemas estaduais e municipais de ensino como verdadeiro campo de disputas religiosas, absolutamente deletérias aos interesses do Estado, da sociedade e, destaque-se, das próprias crenças e confissões, veja-se nesse sentido a posição histórica de muitas delas a favor da laicidade estatal e, mais recentemente, contra a aprovação do Acordo com a Santa Sé, no que se alinham inclusive setores católicos. Nesse sentido, a formação religiosa é parte constituinte do direito à liberdade de crença e culto, devendo ser respeitada e protegida pelo Estado contra a interferência de terceiros, sendo exercida na esfera privada da família, da comunidade e de suas escolas e instituições confessionais.

Essa questão tem sido objeto de amplas discussões ao longo da história da educação brasileira, sendo certo que ainda não alcançamos o melhor modelo de definição, que estaria baseado no tripé: escola pública laica, liberdade para a abertura de escolas confessionais (sem financiamento público e respeitadas as normas estatais) e proteção à liberdade de crença e culto. No entanto, caso aprovada, a Concordata agravará profundamente as disputas religiosas na escola pública, e, com isso, difundirá em todo o território nacional as lutas por hegemonia já manifestas em algumas redes de ensino. No que seria um verdadeiro retrocesso até mesmo em relação à LDB, norma que atualmente delega aos sistemas de ensino a eleição dos conteúdos do ensino religioso e aponta para um modelo interconfessional (LDB, art.33), o Acordo retoma e praticamente consolida um modelo puramente confessional de ensino religioso, a ser loteado entre “católico e de outras confissões religiosas” (Mensagem n° 134/09, art.11, §1°).

Por tais razões, cabe às organizações, redes e movimentos (religiosos ou não), e principalmente aos educadores de todos os níveis, aos trabalhadores da educação, aos estudantes, às comunidades escolares e aos demais agrupamentos do campo educacional que historicamente tem lutado pelo escola pública laica enquanto elemento de qualidade reforçar as iniciativas críticas da sociedade brasileira à aprovação desta Concordata, quanto mais pela forma antidemocrática como esta vem se dando. Cabe a todos o chamado para que manifestem sua posição crítica ao Congresso e aos meios de comunicação, bem como a promoção do debate público, em respeito à efetiva liberdade de crença.  

terça-feira, 24 de setembro de 2013

INTOLERÂNCIA RELIGIOSA E DIREITOS HUMANOS.

As Águas de São Paulo é um movimento religioso e social mantido pelas comunidades tradicionais de matriz africana da cidade de São Paulo. O movimento tem como objetivo denunciar atos de preconceito e de vilipêndio a laicidade garantida na Constituição Federal, promoção da cultura de paz, liberdade religiosa e preservação das tradições africanas.


Minha fala na relação entre intolerância religiosa e Direitos Humanos. Nesse sentido, penso que minha abordagem levará em conta uma perspectiva mais ampla do problema da intolerância religiosa, porque esta não se dirige somente a outras formas de crença religiosa, mas talvez, muito mais a outras formas de comportamento social que extrapolam a esfera da religião. Mas do que a simples manifestação de antigas querelas entre diferentes confissões religiosas, o problema da intolerância extrapola até a transgressão de certos Direitos Humanos, que são conquistas legítimas de nossas sociedades, pelo menos em estados democráticos de direito como o Brasil.

Para mim, uma das grandes contradições disso tudo, reside no fato de que muitas dessas igrejas tenham ajudado a construir um estado laico, secularizado, propício à diversidade. Isso se deu num momento da história em que esses grupos eram minoria perseguida. Hoje, com status de religiões amplamente aceitas, invertem a situação, sendo que elas agora se tornaram promotoras da intolerância aos grupos diferentes.

O que quero dizer, é que para além das práticas cotidianas de intolerância religiosa que se dão nas relações entre as pessoas, a esfera pública passa a ser um local de enfrentamento entre concepções religiosa conservadoras e o pensamento laico e secularizado da Modernidade.
Tenho falado em Direitos Humanos de forma muito genérica, e agora gostaria de ser mais preciso. Primeiro, gostaria de nomear alguns deles:
- o direito à própria diversidade e pluralidade de expressões religiosas;
- o direito à diversidade da experiência da sexual;
- o direito à pluralidade étnica e racial;
- o direito à democratização da terra como habitação e meio de produção;
- entre outros, devidamente representados pelas respectivas políticas públicas de amparo a esses grupos.

Em segundo lugar, gostaria de perguntar: o que são esses Direitos Humanos?
- não são concessões, mas são produto de lutas levadas à cabo sempre por grupos minoritários de nossa sociedade;
- são os produtos de possibilidades inerentes a qualquer estado moderno, laico, cujas bases da governamentalidade estatal devem estar apartadas de concepções religiosas de um grupo em detrimento dos demais;
- são conquistas formalmente construídas e representadas pelas políticas públicas, legitimadas pelos meios democráticos dos estados modernos.

Finalizando, o que eu gostaria de trazer para a discussão é o fato de que hoje o problema da intolerância religiosa é muito mais amplo do que as históricas querelas entre as diferentes religiões. A intolerância religiosa dirigida contra as religiões afro-brasileiras (ou contra qualquer outro grupo religioso) deve ser encarada como um atentado contra direitos humanos fundamentais, que consideramos como conquistas.
Para os grupos considerados como vítimas históricas do preconceito religioso, acho que estamos num momento extremamente favorável, já que cada formulação daqueles direitos que citei como Direitos Humanos e sua tradução como políticas públicas vêm acompanhado com um amparo legal de proteção a esses grupos.

E com esse pensamento sobre o momento favorável convido a todos para que no próximo dia 05 de outubro a partir das 10 (dez) horas da manhã, possamos esta presente nas ÁGUAS DE SÃO PAULO, em massa para transformar o vale do Anhangabaú em um mar branco, de pessoas que lutam pela garantia dos seus direitos, pelo fim da Intolerância religiosa, pelo direito de professar sem qualquer tipo de repressão social sua crença.

sábado, 10 de agosto de 2013

UM APAGÃO ÉTICO E MORAL NO MEIO RELIGIOSO



Não nos cora mais o rosto de vergonha quando escutamos ou presenciamos escândalos em nosso meio. Tornou-se comum a insensibilidade moral e ética entre nós. Toda sorte de absurdos são tolerados em nome do amor, como se o Orisá rebaixasse seu nível para se adequar aos nossos fracassos. Mas em nome do oportunismo, ganância, vaidade e outros codinomes abrimos mão da justiça, ética e moral para sermos aceitos no mundo e obtermos toda sorte de sucesso sem nos importarmos com as consequências.

Nossa comunidade religiosa está anestesiada pelo veneno do mundanismo e reage com lassidão diante dos descalabros presentes. Não incomoda mais ao omo Orisá seu zelador ter caído em adultério com alguém de dentro ou fora da comunidade. O pensamento é que ele é homem e como homem pode fraquejar.

Homem de Asé evita o "pecado" e foge dele. Mas algumas lideranças flertam com o "pecado" e andam no limite como Sansão andou. Sabemos o resultado de andar no limite na vida de Sansão. A comunidade religiosa deveria agir duramente contra tais comportamentos e excluir de seu rol de membros pessoas  anti-éticas, imorais, sem compromisso algum com seu Orisá e até mesmo adúlteros, pedófilos e aqueles q cometem incestos contra os filhos do Asé. São pessoas descompromissadas com o Orisá que os chamou. Pessoas hedonistas e petulantes. Agora virou tendência o Zelador cometer atrocidades e continuar na mesma comunidade "pastoreando" como se nada tivesse acontecido. Isso é uma vergonha.
Lideranças que demonstram um modo de vida nababesco como se isso fosse sinal das bênçãos e Asé dos Orisás.

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Ajodun ti Aganjú


Obrigado meu pai Sango, por mais um ano de vida dentro das doutrinas que vós me deste a permissão de conhecer, Obrigado minha mãe Yemanja por me amparar sobre todos os momentos em que cometi faltas, Obrigado Meu pai Osalá por ser verdadeiramente Pai durante todos este anos de fé e dedicação no cumprimento de minha missão, obrigado por me fazer entender teu chamado em minha vida, e a me aparar no meu "SIM", Obrigado Afilhados, Filhos, irmãos, sobrinhos, meu Babálorisá, Amigos e ate mesmo aqueles que por algum motivo não se agradaram em me conhecer, pois foi com cada um de vocês que eu aprendi a ser quem sou, antes de tudo um Humano em contante evolução, humana, física e espiritual. Horas falhas, horas acertos, mas sempre me policiando para seguir fiel as doutrinas e tradições de minha nação, minha fé, meu aprendizado, Obrigado!
Peço aos Orisás e de modo especial ao MEU PAI SANGO e MINHA MÃE YEMANJA que me dê DISCERNIMENTO e SABEDORIA para continuar nessa jornada até o ultimo dia de minha passagem por essa terra, peço Saúde e paz a mim e a todos para que possamos juntos seguir em frente na grande Batalha da vida! E que me dê e venha outros mais 20 anos pela frente!!!

terça-feira, 23 de julho de 2013

A Verdadeira hipocrisia é a contradição entre o que se fala e o que se vive.




Não sou católico, e nem estou defendendo o catolicismo, mas fico impressionado ao ver a quantidade de gente ofendendo o Papa, o chamando de hipócrita por andar em um carro simples. Então ser sincero é o que ? Andar de avião particular como o ''Bispo'' Macedo ? Dirigir carros milionários como o ''Pr.'' Silas e depois pedir oferta na TV dizendo que precisa desse dinheiro para a ''Obra'' ? Se hospedar em hotéis 5 estrelas na Europa com a desculpa de ''pregar'' como o R.R Soares ? Pregar a humildade e simplicidade e ter em seus terreiros de candomblé a marca viva da ostentação e luxo nas vestes e paramentas litúrgicas? Por favor, se querem julgar, olhem primeiro para os seus ''paradigmas'' antes de acusar outros!
Reclamam das despesas financeiras do pais mas esquecem da receita bilionária q esse evento traz (o q já é comprovado em todos os países por onde já teve o mesmo evento), Esquecem q os católicos também pagam impostos e tem o mesmo direito de ver esse dinheiro sendo utilizado em um evento desta proporção como os Evangélicos também usam para promoverem a "macha pra Jesus" como o Movimento LGBT também usam em suas "Paradas Gays". Todo movimento, seja Religioso ou de qualquer outra etnia tem seus direito garantidos em Lei Federal, cabe a cada organização se fazer valer desse direito garantido. a questão do Uso do Dinheiro publico, como o próprio nome diz, é PUBLICO e sinceramente aceito mil eventos religioso em nosso pais, do que ver esse dinheiro engordando a conta desses políticos corruptos, ao menos a fé alimenta e traz forças para a humanidade, a fé tem capacidades que ciência nenhuma pode explicar, a fé cura.
Sei que muitos podem vir comentar que esse dinheiro deveria ser usado para construir hospitais, escolas moradia entre outras necessidades de nosso país, o Papa chegou no Brasil hoje e vai embora no próximo dia 27, estes problemas sociais sempre tiveram e iram permanecer por muito tempo, mesmo outros bilhões de reais entrando nos cofres públicos inclusive estes q os católicos do mundo inteiro que estão no Brasil vão deixar. 
PENSE NISSO!

sexta-feira, 19 de julho de 2013

A arte de bem-viver

“A maior ciência não é descobrir novas galáxias ou novas partículas nucleares, mas a descoberta dos segredos dos corações e a sabedoria de compreendê-los”.

Como seria bom se – ao puxarmos a folha do calendário do dia anterior – fosse para o cesto de lixo todas as nossas maldades, problemas e tristezas vividos. Contudo, nada disso acontecerá se, ao iniciar um novo dia, não nascer também em nosso coração o desejo de traçar novas metas ou corrigir outras, nas quais não obtivemos bons resultados.

Apenas “mentalizar” as mudanças que desejamos, sem agir para que estas aconteçam, de nada resolverá.

Viver mudanças, certamente, exigirá de cada um de nós esforço e dedicação, pois, conhecemos nossas fraquezas, medos, inseguranças e incapacidades. Talvez, deixar as coisas como estão seja a atitude mais fácil, rápida, indolor e cômoda. No entanto, estabelecer vínculos de intimidade com os velhos hábitos – que nos aprisionam e nos fazem infelizes – não será uma atitude muito inteligente.

Muitos de nós arrastamos situações que não prometem crescimento. Agindo dessa maneira, vamos colocar nossa vida na direção de mais um período de frustrações. A força de que precisamos – para assumir nossas mudanças – vem daquilo que depositamos nossa fé, nosso credo.

Podemos assumir novos posicionamentos apenas quando fazemos a retrospectiva sobre aquilo que temos vivido sob a luz d’Aquele em que todas as coisas têm consistência. Tomando posse dessa verdade – de que nossos Deuses falam conosco por meio dos acontecimentos e se manifesta, também, por meio de conselhos e experiência de pessoas que nos amam – precisamos convidá-los para fazer parte de nossa vida. Assim, as nossas crises e dúvidas agora passam a ser partilhadas.

Se quisermos que os nossos planos tenham consistência, que venham a perdurar por muitos anos e nos sintamos realizados neles, precisamos romper a casca, onde pensamos estar protegidos, e convidar nosso Orisá para participar dos nossos sonhos, orientando-nos e nos auxiliando a executá-los.

Saber "lidar com as crises” é também refletir sobre alguns pontos fundamentais para o bom convívio humano. Entre eles, destacamos a ciência de que um bom relacionamento é “uma via de mão dupla”, na qual um precisa respeitar o outro para que o entendimento aconteça. 

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Jurema, um culto de herança, tradição e cultura

Os poderes atribuídos à jurema organizam uma religião típica do Nordeste brasileiro

Desde os primeiros tempos da colonização, vários cronistas e observadores falam sobre o desenvolvimento de rituais ligados à população indígena. Por meio de cantos, danças, infusões, cachimbos e dizeres sagrados, os índios se colocavam em contato com seus antepassados e com outros seres do plano espiritual. Logicamente, aos olhos dos colonizadores e dos jesuítas, tais práticas eram um grande empecilho à divulgação da fé cristã em terras brasileiras.

Nesse conjunto de manifestações, a jurema sagrada, jurema nordestina ou catimbó, aparece como uma religião indígena, mas também influenciada por elementos dos cultos cristãos e afro-brasileiros. Antes de tudo, a jurema é uma árvore da caatinga e do agreste que tem sua casca utilizada para a fabricação de uma bebida mágica que concede força, sabedoria e contato com seres do mundo espiritual. É dessa forma que o uso da árvore desencadeia a formulação de uma experiência religiosa com mesmo nome.

Ao longo do tempo, a Jurema incorporou uma série de influências que impedem a formulação de um padrão ritualístico mais extenso. Assim, definimos como praticantes da Jurema todos aqueles que se reúnem em terreiros ou casas para realizarem a ingestão da bebida feita a partir da árvore, empregando o uso de tabaco e buscando o contato com um mundo espiritual alcançado através do transe. No mais, observamos variações que abraçam desde os elementos da Umbanda até o Cristianismo Católico.

Nos cultos da Jurema temos a figura dos mestres que ocupam a função de líderes, responsáveis pela incorporação de espíritos que curam e aconselham os praticantes, mais conhecidos como “juremeiros”. Além de fornecedora de um elo com o chamado “reino dos encantados”, a jurema é considerada poderosa por ter, nos tempos bíblicos, escondido Jesus Cristo quando este fugia para o Egito. Ao entrar em contato com o pé de jurema, o Salvador teria lhe preenchido com poderes diversos.

A fabricação da bebida sagrada conta com uma mistura que leva cascas de jurema e uma espécie de vinho preparado com álcool, mel, gengibre, hortelã, cravo e canela. Segundo alguns pesquisadores, a ingestão oral desta mistura não provoca nenhum tipo de transformação em quem a ingere. Dessa forma, tudo indica que os procedimentos ritualísticos que envolvem a ingestão, são indispensáveis para que a fórmula preparada determine o estado de transe.

As duas entidades incorporadas em uma sessão de jurema são os mestres que já se foram e os caboclos. O reconhecimento dessas entidades acontece através da observação dos gestos e falas, que o incorporado assume assim que começa dar voz a um determinado ser do mundo espiritual. Nesse âmbito, o mundo dos espíritos construído pela jurema era formado por várias cidades, sendo que cada um deles tinha capacidade de atender uma espécie de pedido.

Cercada por uma série de instrumentos, a sessão de Jurema é sonoramente povoada pela execução da maraca (um chocalho indígena feito de cabaça) e o ilu (uma espécie de tambor). Sem um conteúdo fixo, a jurema oferece os seus ditos “segredos” de forma especial a cada um dos “enjuremados”. Dispostos em uma mesma roda, os participantes deste ritual pontuam mais uma das várias religiões que determinam a diversidade da cultura brasileira.

Por Rainer Sousa

segunda-feira, 13 de maio de 2013

A Falsa Abolição da Escravatura

Neste 13 de Maio completam 125 anos da falsa abolição, dia ainda utilizado pela grande elite e seus meios de comunicação para enaltecer a “Princesa Isabel” e ainda pior, incutir no imaginário coletivo a pseudo-ideia de data mais importante para os negro e negras desse País. O movimento questiona até os dias de hoje como a historia é contada e deturpada principalmente nos livros didáticos.



Normalmente esse é o dia da “abolição da escravatura”, dia em que os escravos deixaram de ser tratados como “coisas”, mercadorias de propriedade de seus senhores pra tornarem-se “cidadãos”. Porém, cidadãos de uma sociedade que não estava e nem foi preparada para conceber os africanos e afro-brasileiros como tal. Diferentemente dos europeus, que foram trazidos para o Brasil com o aporte financeiro e institucional do Estado, numa medida explícita de "política de ações afirmativas" às avessas, pois os europeus receberam subsídios e incentivos por parte do governo brasileiro. Por outro lado, este mesmo governo relegou aos ex-escravizados a herança maldita de viver às margens de uma sociedade racista e excludente, sem moradia, terra para trabalhar, educação e condições mínimas para sobreviver, nem mesmo tiveram direito à indenização pelo tempo de trabalho forçado. Condições que permanecem vivas em nosso cotidiano. 


A escravidão foi e ainda é (pois não deixou de existir) o ato mais perverso, desumano e humilhante que a historia pode registrar, além de ser a maior fonte de lucratividade do capitalismo rendendo muitas riquezas para a elite brasileira a mesma que marginaliza e explora a força de trabalho, impulsionando o racismo com a ideologia hierárquica, dados estes que ocupam os índices do IBGE como a população que tem a maioria dos analfabetos, desempregados, em situação de risco, ocupam as cadeias, a que mais morre entre outras mazelas. 

Os anos se passaram, as relações sociais são recorrentes e dinâmicas e as situações de desigualdades e injustiças em relação aos grupos historicamente excluídos também se reconfiguram de acordo com as mudanças na sociedade. Entretanto, a historia é a mesma, ainda vive aqui um povo escravizado pelo sistema que não pagou e recusa-se pagar a divida moral, histórica, social, cultural e econômica, as cotas chegaram tarde e mesmo olhando o passado e o sofrimento desse povo ela é migalha perto do que toleraram e a abolição ainda é uma utopia.

escurecendoasideias.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Consequências do Preconceito



Da maneira como algumas pessoas tratam o problema, o preconceito parece o menor deles- o que não é verdade. O preconceito desde o começo dos tempos causa fome, miséria, ódio, raiva, politicagem, egoísmo e inveja. Só pensar! Não, não estou fazendo uma tempestade num copo d'água: o preconceito de um país com outro, de uma raça com outra ou de uma religião com outra começa de um preconceito de um indivíduo com outro e que se transforma num desses grandiosos problemas que acabam muitas vezes dizimando toda uma geração de seres humanos. É uma palavra que parece comum, mas é muito pesada e causa grandes conseqüências, se verificarmos a história da humanidade, constataremos o quando foram danosas as ações preconceituosas de muitos sistemas e pessoas hipócritas que escondiam e disfarçavam tais atitudes que foram responsáveis por inúmeros genocídios. Existem, também, aqueles que escancaradamente agem de forma preconceituosa sem, sequer, dá satisfação à sociedade dos seus atos grotescos de descriminação, segregação e desprezo. O preconceito nasceu com o homem. Ele vive intrínseco na personalidade de muita gente. Na idade média era claro o preconceito que a Igreja Católica tinha com os evangélicos chamados huguenotes (massacre de São Bartolomeu) e outros segmentos religiosos, com o pretexto de que eles eram hereges. Essa Chacina pode ser vista no filme A Rainha Margot, de Patrice Chéreau que a retrata com muito realismo. Claro no comece existiam outras razões, mas acabou mesmo no preconceito. Constatamos deste modo, que a própria religião que tanto prega a igualdade e respeito aos nossos semelhantes, em função da descriminação matou e deixou sequelas indeléveis em muitas pessoas no período da ?Santa-diabólica Inquisição? era preconceituosa. Faziam um julgamento antecipado (principio básico do preconceito) dos miseráveis, a fim de extorquir todos os seus bens. Em 1945 ( Segunda Guerra Mundial ) O chefe nazista alemão Adolf Hitler, perseguiu e matou mais de seis milhões de judeus, ciganos e raças que ele considerava inferiores e esquálidas. Esses não podiam se juntar com a raça ariana que no seu entender era pura. No século XVIII, a França vivia uma crise social muito grande em função do preconceito que o primeiro e segunda Estado tinha para com o terceiro que pagava todas as contas do clero, nobreza e rei, culminando numa grande revolta que fez suscitar a Revolução Francesa (1789) liderada Isidore de Robespierre que também depois de assumir o poder agiu de maneira preconceituosa, absolutista e tirana. Esse foi preso e guilhotinado, exatamente o que faziam com as pessoas que o contrariassem. A Apartheid na África, deixou por mais de vinte anos na prisão o líder Nelson Mandela. Talvez exista alguém que jamais entenda tudo isso como preconceito; mas não passa de dobrez, para encobrir desatinos dessa natureza. Não há sociedade, sistema, religião ou filosofia que sobreviva tendo como base o preconceito. No Brasil há inúmeros casos de preconceitos que trouxeram ou trazem problemas gravíssimos para a nossa sociedade. Por exemplo, em algumas escolas particulares, principalmente, há um grande preconceito para com alunos de baixa renda. Tantos seus pais, como eles mesmos recebem um tratamento "diferenciado" daqueles que têm um poder aquisitivo melhor. O racismo, também, ainda existe no Brasil em longa escala. Se tiver um dinheirinho no bolso ou no banco, negro fica moreno e o moreno fica branco. Temos que acabar com a ideia de que só o outro é preconceituoso. Cada um de nós de tem reservado em nosso íntimo um pouco de preconceito com alguma coisa ou alguém. A penas fazemos o possível para que as pessoas não percebam. Não façamos dessa atitude improfícua, um instrumento de luta pelos nossos ideais, mas lutemos para expurgá-la de nossa vida; pois mais do que um veneno espiritual, ela é o ópio da alma e da sociedade. Se quisermos efetivamente construir um mundo melhor, sigamos o exemplo de Martin Luther King e Louis Farrakhan, líderes negros, grandes nomes da história na luta contra o racismo no mundo e nos seus países. Esse último organizou uma marcha com mais de um milhão de pessoas em 1995, na capital norte americana ) É de King a seguinte frase: I have a dream "Eu tenho um sonho": que um dia o negro seja visto, não pela tonalidade de sua pele, mas pelo seu caráter e personalidade. Que possamos definitivamente entender o quanto o preconceito nos faz mal, humilha e transforma o ser humano num trapo. Devemos trocar o pensamento que separa e despreza, pelo que diverge, mas une. Chega de preconceito. Que pensemos diferentes, porém, devemos ter cuidado para que isso não se transforme em preconceito. O preconceito tem vários radicais, mas só a ignorância, já seria suficiente; pois dela gera-se quase todos os males sociais, humanos e espirituais que conhecemos. O egoísta por ignorância assume uma posição preconceituosa da coletividade, achando que trabalhar em grupo, por exemplo, não é uma boa ideia  A falta de conhecimento imposto pela intransigência no momento de ouvir alguém falar sobre a importância da prática da solidariedade ou adquirido de outras fontes, não somente no trabalho, mas na vida em todos os seus setores, o faz mergulhar no abismo do preconceito, pois antecipadamente acredita que isso não e bom. A pessoa egoísta é um ignorante sem o mínimo de sensibilidade. E não respeita ninguém. Todos que se propõem a enfrentá-lo, passam a não ter nenhum valor para ele. O medo é a insegurança que o indivíduo tem no momento de encarar os desafios que a vida coloca diante dele. É, também, fruto da ignorância que ao longo da vida o desestrumentalizou, ou seja, arrancou-lhe a coragem, a determinação e força, necessárias as suas conquistas. A submissão da mulher durante muito tempo, que na verdade nunca foi um princípio ou tradição, mas sim um preconceito da sociedade para com ela é que boa parte das mulheres aceitou como um fundamento da ética moral da sociedade e dos princípios da unidade da família, é nada mais nada menos do que ignorância. A prova de que isso não era eixo de organização moral da sociedade é que esses ?dogmas? estão se acabando e a mulher está cada vez participativa e contribuindo melhor para o desenvolvimento social do nosso país. Afastando- se cada vez mais daquela imagem estereotipada de simples dona de casa (motorista de fogão ) O preconceito, produto da ignorância, a deixou por muito tempo à margem da própria vida e do progresso humano e profissional. Como podemos constatar, a ignorância constrói o preconceito que destrói todos os meios de crescimento humano, transformando o homem num ser irracional, perigoso e comprometedor de sua própria existência.

OAB SP COMEMORA CRIAÇÃO DO DIA DA LIBERDADE RELIGIOSA







Foi aprovado nesta quarta feira (17/04) na Câmara Municipal de São Paulo projeto de lei que institui o “Dia da Liberdade Religiosa”, que será comemorado todo dia 25 de maio, de autoria do vereador Paulo Frange.
A presidente da Comissão de Direito da Liberdade Religiosa, Damaris Kuo, que esteve presente à votação disse que “ a instituição de um dia para a Liberdade Religiosa no Município de São Paulo marca um movimento que teve inicio na Câmara de Vereadores e com a participação efetiva da OAB SP, com a realização do 1º Congresso Estadual de Liberdade Religiosa de São Paulo e foi acolhido pelo vereador Paulo Frange. Foi deste movimento que nasceu a ideia de instituir um dia para comemorarmos a liberdade religiosa na cidade de São Paulo”.
O vereador Paulo Frange justificou o projeto do Dia da Liberdade Religiosa: “as pessoas moram no município, vivem no município, estudam no município e são enterradas no município e as suas crenças religiosas também de frente as suas igrejas seus espaços religiosos aqui no município, nós precisamos tratar esse assunto dentro do município e principalmente a crescente tendência da intolerância religiosa por parte de alguns segmentos, por parte de algumas pessoas e isso nos deixa bastante preocupados”.
De acordo com Frange, no próximo de 25 de maio ocorrerá um grande evento sobre o tema da Liberdade Religiosa, que pretende reunir 50 mil pessoas no Vale do Anhangabaú. Jose Américo, presidente da Câmara Municipal de São Paulo, comentou a aprovação do projeto, dizendo que “professar a cultura religiosa é uma das liberdades mais importantes para o ser humano”.


Fonte: OAB-SP

terça-feira, 16 de abril de 2013

Ética Moral e Religiosa

Alguns definem ética como principio e moral são aspectos de condutas especificas. Moral é, um ou mais conjuntos de códigos e regras que deve ser seguida pelos indivíduos, de qualquer sociedade ou grupo, visando o bem comum e uma sociedade organizada, ou seja, ser moral é respeitar seguir uma conduta de comportamento estipulada e definida. Ética religiosa é seguir sua doutrina sem pôr ou questionar as demais. Em outras palavras, é respeitar os fundamentos de suas própria religião, sem prejudicar uma terceira.
Vejamos. Não necessariamente a personalidade de uma pessoa se define ou se conceitua pelas características genéticas, ou seja, não quer dizer que dentro da genealogia tenha pessoas com carácter duvidoso, que todos irão desenvolvê-la. Tanto a ética quanto a moral são frutos da personalidade, no qual formam-se com a ajuda do meio social. E a religião pode sim definir características definitivas em um ser, bem como também não pode, a fatos de que em relação á religião, padres acusados de pedofilia, pastores e protestantes envolvidos com falcatruas, pais de santos acusados de estelionato, porém, isso depende como já foi dito da personalidade de cada pessoa e não necessariamente envolto a religião. Assim como, um Ateu necessariamente não tenha ética. Caráter e moral; baseia-se, em relação como você se doa diante da sociedade. O que define o caráter de uma pessoa são diversos fatores, e um deles é o respeito pelas outras pessoas -  logo isso constrói seu caráter e sua ética.
As crenças religiosas influenciam sim na definição dos hábitos, na maneira de que como mirar a realidade , gosto e interesses. Podendo assim dizer que a moral e a ética esta basicamente ligada ás crenças religiosas, podemos dizer que a religião influencia os caracteres, as morais e as ideias que temos a respeito. Pois nela encontramos princípios os quais devemos seguir e mostram-nos, também o outro lado, que se seguirmos não irá agradar e prejudicará a nós também. A religião influencia na ética mas não o de define.
Avaliaremos assim: que religião acaba sendo inerente ao homem. Em si, o ser humano acaba sendo religioso, acaba crendo em algo e prendendo-se, seja esse Deus, ou qualquer tipo. Quem pratica a ética não precisa pertencer a uma religião, e quem pertence a uma religião não precisa estar nela somente para exercer disciplinamento, mais sim em outras motivações a serem consideradas.
Então vejamos, o religioso precisa ser ético? Sim, pois sem ética o sentido da religião se anula. E ética é algo que se deve existir, fluir naturalmente de dentro de nós e moral uma convenção da sociedade. É preciso lembrar, das relatividades culturais e lembrar-nos que nem sempre o moral é ético, mas tudo o que é ético é moral.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

O meio ambiente e a prática afro religiosa.



Algum tempo atrás eu participei de um debate sobre Meio ambiente e sua degradação, durante o debate uma das pessoas que fazia parte da mesa de perguntas me fez a seguinte pergunta. “É verdade que as religiões afro-brasileiras poluem o meio ambiente e depredam a natureza?”

Respondi: Meu caro... As religiões afro-brasileiras se baseiam em elementos da natureza... Vendo esta como principal fonte da vida e da existência na terra... Religiões como umbanda, candomblé, entre outras, são totalmente preservadoras natureza. Acreditando eu estar totalmente certo de que realmente essa preservação acontecia por toda parte entre as comunidades afro-religiosa, mas nos últimos tempos pude ver que não é bem assim que as coisas estão acontecendo.

Um ativista membro de uma ONG que trabalha em prol da preservação do meio ambiente que também participava desse debate rebateu minha resposta com o seguinte argumento: Eles imundam as ruas, os rios as cachoeiras com suas macumbas, geralmente lugares de beleza turística e ainda queimam os pés das árvores com velas acesas. Horrível!... Detestável!... Nojento!...

Defendi minha tese no ato acreditando eu esta realmente falando a verdade sobre a responsabilidade de nossa comunidade em preservar e defender a natureza e meio ambiente, só que, tendo eu visitados alguns lugares nos últimos dias tive a certeza de que aquele ativista tinha razão, pois a nossa prática se contradiz de nossa teoria, dizemos e defendemos a natureza e seus elementos na teoria, mas a pratica e totalmente outra o que mais vemos é locais utilizados para a pratica afro-religiosa completamente tomando por lixos, lixos esse que são jogados a algum metros dos local onde foram feito as entregas e oferendas aos nosso Deuses, cachoeiras, matas, rios, praias e estradas tomadas por restos de alguidares, garrafas, copos, plásticos, caixas de papel, resíduos de animais, panos entre outros objetos que deveria ser reciclado ou ao menos recolhido e desprezado em lixos dentro de nossas casas para que fosse coletado pelas empresas coletoras de lixo, a Falta de consciência das pessoas faz com que a nossa religião perca totalmente a credibilidade diante daqueles que por algum motivo são contra nossas praticas, e damos a essas pessoas a razão em seu repudio contra nós.

Alguns projetos de lei tramitam nas casas de lei de todo o nosso país, que tem como objetivo de exatamente extinguir ou fazer tornar crimes algumas das praticas fundamentais de nossa religião, onde os criadores desses projetos de lei usam como justificativas essas atitudes de nossa parte em degradar a natureza, pois isso é considerado uma ameaça ambiental e violação ao patrimônio público, uma vez que esses parques, cachoeiras, rios, praias e estradas são de uso da união, ou seja, não é exclusividade de nossa comunidade religiosa e sim de todos os cidadãos independente de credo religioso.

Vamos nos conscientizar de que não somos os donos da terra, estamos aqui apenas para zelar por ela, e deixar-la sempre limpa e pronta para ser admirada por todos que vivem nela, agredir a natureza é agredir aos nosso Orisás, deixar os rios, cachoeiras, mar, matas e estradas sujas é deixar a casa de nosso Orisás completamente suja, e onde existe sujeira na existe asé. Pense nisso!!!

Deixa eu te contar uma coisa...



Primeiro de abril – um dia em que, por razões desconhecidas, alguém, com pouca intimidade com a verdade ou com grande inclinação para promover tumultos, tenha estimulado e convencido outros a praticar aquilo que lhe era peculiar: mentir!

De repente, um fato toma proporções incontroláveis e cruza o país sem que ninguém possa confirmá-lo. Já ouvimos histórias sobre moedas de um centavo, as quais teriam sido cunhadas em ouro branco, ou outros fatos mais estranhos, como quem se expõe por muito tempo na chuva tem um envelhecimento precoce.

Não sabemos de onde vêm nem tampouco como surgem os grandes boatos. Muitas vezes, eles surgem a partir de um fato que realmente aconteceu; outras vezes por algumas pessoas que fazem suas próprias conjecturas e começam a divulgar uma história, a qual, de fato, estaria muito longe da verdade.

Não podemos nos esquecer de relatar também outros boatos envolvendo personalidades do meio televisivo “assassinadas” pelos boatos ou cujos casamentos teriam sido rompidos, assim como histórias fantasiosas de adultérios e tantas outras invenções, as quais acabam sendo massificadas nas conversas dos mais ávidos por novidades.

Com a facilidade oferecida pela tecnologia, atualmente qualquer pessoa tem acesso a uma página na internet, a um blog, assim como pode facilmente divulgar, por correio eletrônico, uma fofoca para uma infinidade de pessoas por meio das comunidades virtuais.

Foi-se o tempo em que as mentiras, boatos ou fofocas ficavam somente nas fronteiras dos muros, portões ou peitoris das janelas das comadres, que quase sempre começavam suas conversas com a famosa expressão: “Deixa eu te contar uma coisa….” E a partir disso, muita coisa fluía!

E como bem diz o ditado popular: “O uso do cachimbo faz a boca torta”, se começarmos a lançar mão de pequenas “mentirinhas”, quer seja no dia Primeiro de Abril, quer seja nos outros 364 dias do ano, facilmente poderemos adquirir o hábito de nos envolver num mundo irreal, no qual se tornaria difícil para a própria pessoa perceber se o que diz é realmente uma verdade ou uma mentira.

Deste modo, tomaremos o cuidado de, antes de fazer qualquer comentário, refletir sobre a veracidade e a necessidade de se propagar uma notícia, pois muitos homens morreram pelo fio da espada, mas não tanto quanto os que pereceram pela sua própria língua

quarta-feira, 27 de março de 2013

JUIZ DE AÇAILÂNDIA NO MARANHÃO CONCEDE LIMINAR PARA DESPEJAR TERREIRO



A história deste Território começa quando a cigana de origem egípcia Mãe de Santo Zazuléia vindo de Xambioá/TO constrói um Templo de Umbanda às margens da BR 010 (Belém-Brasília) no município de Açailândia/MA, neste Templo o Centro Espiritualista Filhos do Oriente Maior,foi fundado em 24 de maio de 1996.
Os fiéis acreditam que o local foi escolhido pelo espírito de uma cigana já falecida de nome Zayda que incorporou na Mãe de Santo, o local escolhido não foi por acaso,este ponto guarda uma energia da ligação entre o norte e sul do país e representa as constantes viagens do povo cigano. 

Em 1998 a Federação de Umbanda e Cultos Afro Brasileiros do Maranhão nomeia Mãe Zazuléia como Delegada do Povo de Umbanda da região de Açailândia o que faz com que este Território seja a referência central de mais de 40 Terreiros dos municípios do entorno (compreendendo mais 30 Terreiros em Açailândia; 07 em Bom Jesus das Selvas e 03 no Itinga filiados a esta Delegacia).

No calendário litúrgico da Umbanda no Maranhão o Tata Bita do Barão – Autoridade Eclesiástica Supremano Estado – comanda rituais duas vezes por ano no Terreiro dos Filhos do Oriente Maior em Açailândia-MA, são duas obrigações: a primeira em 24 de maio (dia de Santa Sara Khali – padroeira do povo cigano) e a segunda em 27 de setembro (dia de São Cosme e Damião).

O Território da Comunidade do Terreiro forma um todo indivisível composto por:
1- Templo Central; 2- Senzala dos Pretos; 3- Casa da Pomba Gira; 4- Escritório de Consultas Ciganas; 5 - Casa dos Exus; 6- Mata dos Índios e Caboclos. 

No entorno dos templos estão as residências de Mãe Zazuléia e seus familiares e a residência do Filho de Santo Matias (um dos fundadores da Casa e hoje o mais graduado) construída em 2001 compondo o Território.

O Templo Central, a Casa da Pomba Gira, o Escritório de Consultas Ciganas, a Casa dos Exus e as residências dos familiares de mãe Zazuléia não estão em litígio, estando a propriedade regularizada.

O litígio está na residência do Filho de Santo Matias, na Senzala dos Pretos e na Mata dos Índios e Caboclos. 

O Tata Bita do Barão incorporou o espírito da Mãe Rosa de Aruanda (uma negra que foi escrava), e esta determinou que fosse construído um novo templo que se chamaria Senzala dos Pretos tendo determinado inclusive o local e que este novo templo iria servir de morada de espíritos de vários negros e negras que viveram e morreram no período da escravidão, sendo o local em que os médiuns os incorporam, onde é realizada grande festa no dia 13 de maio. 

Mata dos Índios e Caboclos – local de cultivo de ervas que servem para banhos e outros rituais, é local de morada de vários espíritos de índios e caboclos como é o caso do espírito da Índia Tumba Juçara que reside em uma pedra próximo ao brejo. Há ainda cajueiros sagrados, pé de Moreira e pé de Jurema onde são realizados rituais, além do cultivo da roça de feijão e milho cuja produção é distribuída entre os médiuns. Além de roças de feijão e milho cultivados há mais de 17 anos cuja produção é distribuída aos filhos e filhas de santo.

Há mais de 150 (cento e cinquenta) filhos e filhas de santo fiéis aos preceitos da Umbanda compondo essa comunidade tradicional.

Após 17 anos de posse comunal, mansa e pacífica, sem qualquer oposição ou importunação, os filhos e as filhas de santo foram surpreendidos com Liminar determinado o despejo por ordem do Juiz da 1ª Vara Cível da Comarca de Açailândia atendendo a pedido de Ação de Reintegração de Posse cujo autor Antônio Fernando Teófilo Sobrinho, alega ter comprado a propriedade da área em 20 de dezembro de 2012, ou seja há 03 meses, e diz que tem o projeto de construir um loteamentodesrespeitando todo o sentimento religioso em local sagrado para toda a comunidade fiel à religiosidade de matriz africana.

Os Filhos de Santo, através dos advogados do Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos Carmen Bascaran – CDVDH/CB, ingressaramem 26/03/2013 com recurso para que o juiz revogue a decisão liminar.

É necessário a intervenção das autoridades competentes incluindo a Secretaria de Igualdade Racial- SEPIR, Comissão Nacional de Povos e Comunidades Tradicionais – CNPCT, Fundação Cultural Palmares - FCP e outros órgãos responsáveis pela execução de regularização fundiária para garantir que locais sagrados de morada de espíritos e guardiões de sabedoria ancestral não sejam importunados.

Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos Carmen Bascaran – CDVDH/CB

quarta-feira, 20 de março de 2013

Brasileiro Reclama De Quê?





O Brasileiro é assim:

1. - Saqueia cargas de veículos acidentados nas estradas.
2. - Estaciona nas calçadas, muitas vezes debaixo de placas proibitivas.
3. - Suborna ou tenta subornar quando é pego cometendo infração.
4. - Troca voto por qualquer coisa: areia, cimento, tijolo, e até dentadura.
5. - Fala no celular enquanto dirige.
6. - Trafega pela direita nos acostamentos num congestionamento.
7. - Para em filas duplas, triplas em frente às escolas.
8. - Viola a lei do silêncio.
9. - Dirige após consumir bebida alcoólica.
10. - Fura filas nos bancos, utilizando-se das mais esfarrapadas
desculpas.
11. - Pega atestados médicos sem estar doente, só para faltar ao
trabalho.
12. - Faz " gato " de luz, de água e de tv a cabo.
13. - Registra imóveis no cartório num valor abaixo do comprado,
muitas vezes irrisórios, só para pagar menos impostos.
14. - Compra recibo para abater na declaração do imposto de
renda para pagar menos imposto.
15. - Quando viaja a serviço pela empresa, se o almoço custou 10
pede nota fiscal de 20.
16. - Estaciona em vagas exclusivas para deficientes.
17. - Adultera o velocímetro do carro para vendê-lo como se
fosse pouco rodado.
18. - Compra produtos pirata com a plena consciência de que são
pirata.
19. - Substitui o catalisador do carro por um que só tem a casca.
20. - Diminui a idade do filho para que este passe por baixo da
roleta do ônibus, sem pagar passagem.
21. - Emplaca o carro fora do seu domicílio para pagar menos IPVA.
22. - Frequenta os caça-niqueis e faz uma fezinha no jogo de bicho.
23. - Leva das empresas onde trabalha, pequenos objetos como
clipes, envelopes, canetas, lápis.... como se isso não fosse roubo.
24. - Comercializa os vales-transporte e vales-refeição que
recebe das empresas onde trabalha.
25. - Falsifica tudo, tudo mesmo... só não falsifica aquilo que
ainda não foi inventado.
26. - Quando volta do exterior, nunca diz a verdade quando o
fiscal aduaneiro pergunta o que traz na bagagem.
27. - Quando encontra algum objeto perdido, na maioria das vezes
não devolve.

E quer que os políticos sejam honestos...

Esses políticos que aí estão saíram do meio desse mesmo povo ou não?

"Fala-se tanto da necessidade deixar um planeta melhor para os nossos filhos e esquece-se da urgência de deixarmos filhos melhores (educados, honestos, dignos, éticos, responsáveis) para o nosso planeta, através dos nossos exemplos..."

Brasileiro reclama de quê, afinal?

sexta-feira, 15 de março de 2013

Deus, o Dinheiro e os Direitos Humanos.





Recebi de um amigo um link de vídeo no qual o deputado/pastor Marco Feliciano conduz uma coleta entre os fiéis. Não posso julgar a crença de quem dá dinheiro às Igrejas, mas ao assistir o vídeo, e o fiz várias vezes, não pude deixar de pensar em alguns fatos.

Primeiro, os incentivos para que os fiéis doem dinheiro e bens, assim como a postura do pastor diante das doações, inclusive “parcelando-as” ou pré datando cheques, lembra profundamente a política de venda de indulgências da Igreja Católica no Século XVI. Uma política na qual a benção de Deus e suas graças podiam ser alcançadas mediante doações financeiras. O pastor usa o termo “sacrifício”, o que era, também um termo utilizado pelo papado para justificar as doações. Eu não sei qual a justificativa teológica da Igreja de Marco Feliciano, mas parece ser a mesma dos antigos católicos. O incrível é que a Reforma Protestante que gerou Igrejas como a de Feliciano, começou exatamente pela indignação de Martinho Lutero com a venda de indulgências pelos católicos. Estes aboliram a prática, mas os que vieram da Reforma parecem tê-la retomado com entusiasmo.

Em segundo, me ocorreu que a linguagem do “sacrifício” tem algo de idólatra. Ao ouvir a fala do pastor, lembrei-me dos cultos nos quais se sacrifica animais a deuses, que então distribuíam suas bênçãos. Esta me parece outra contradição do pastor. Os evangélicos não são radicalmente contra idolatrias? Não proíbem imagens pelo mesmo motivo? Aliás, eu pensava que o Cristianismo com um todo tinha abdicado deste tipo de sacrifícios. Estarei errado?

Em terceiro e último, o vídeo deu-me a impressão de que Deus é um grande negociante que troca bênçãos por dinheiro. Não sou teólogo, mas fui ensinado que Deus é bondade infinita. Talvez ele queira sim, algum sacrifício de nós, mas talvez este sacrifício seja aquele mais difícil, que Cristo nos pedia, o de amar ao próximo como a nós mesmos. O dinheiro doado não significa, a meu ver, amor a ninguém, mas apenas uma barganha.

Marco Feliciano acaba de assumir a presidência da CDH, Comissão dos direitos Humanos da Câmara dos Deputados. Uma opção errada, penso eu, dadas as declarações homofóbicas e racistas que ele já fez. Sua nomeação é um exemplo das malditas barganhas políticas feitas no Congresso, assim como também são exemplos as nomeações de Blairo Maggi para a presidência da Comissão de Meio Ambiente e a de Renan Calheiros para a presidência do Senado. Mas o que torna as declarações de Feliciano mais negativas e coloca ainda mais em dúvida sua nomeação, é o fato dele justificar suas posturas em relação aos negros e aos gays em termos religiosos. Da mesma maneira que justifica a “coleta” financeira que faz no seu culto.

Segue o link do vídeo. Confira você mesmo e depois me diga. Talvez eu é que esteja errado…
Não estou criticando Feliciano para dizer que a essa ou aquela igreja/religião é boa. Aliás, quero cadeia, pura e simples, aos religiosos pedófilos, Estelionatários ou que cometa qualquer outra prática ilícita sejam eles padres, bispos, Papa, Pastor, Pai de Santo, seja qual for seu Titulo Religioso.

quarta-feira, 6 de março de 2013

A Piada Chamada: BANCADA EVANGÉLICA.




Recentemente a câmara dos deputados se pôs a votar sobre o possível fim dos chamados 14° e 15° salários que políticos recebem e que chega próximo do valor de 80 Mil Reais - Isto que evidentemente é uma injustiça tamanha com todos os trabalhadores brasileiros que se viram com um salário minimo ridículo para pagar impostos altíssimos e injustos.

O pior de tudo é que mesmo sabendo que isso é injusto, dos mais de 70 deputados que compõe a dita BANCADA EVANGÉLICA, apenas 4 votaram apoiando o fim deste injusto e desigual privilégio. O pastor Marco Feliciano chegou a dizer: "Queremos a extinção deste privilégio pelo bem do Brasil!"...Mas mesmo assim o nome dele NÃO ESTÁ entre os quatros que votaram contra esse privilégio abusivo.

Ovelhas, eis a bancada evangélica e o que realmente importa para eles: O DINHEIRO E NÃO A JUSTIÇA!!!
Como podem se dizer evangélicos, seguidores do Deus da justiça se tendo poder nas mãos para fazê-la, preferem negá-la preferindo o dinheiro injusto e desigual!? Incrível ver o pastor Marco Feliciano dizer com todas as letras que de fato isso precisa acabar, mas seu nome não está dentre os que votaram a favor do fim da injustiça! A grande verdade é que pelos frutos dessa bancada: escândalos de corrupção, propina... Vemos que DE EVANGÉLICA, ELA SÓ TEM O NOME!

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

A esperança é o combustível da vida



A esperança corresponde à aspiração de felicidade existente no coração de cada pessoa. Interessante observar que quem perde a esperança mais profunda perde o sentido de sua vida; sem esperança viver não tem sentido. O próprio antônimo dessa palavra é DESESPERO, ou melhor, a perda quase que em estado definitivo da esperança. E este [desespero] é capaz de corroer o coração.

A esperança é a vacina contra o desânimo e contra a possibilidade de invasão do egoísmo, porque apoiados nela nos dedicamos à construção de um mundo melhor. A perda da esperança endurece nossos sentimentos, enfraquece nossos relacionamentos, deixa a vida cinza, faz a vida perder parte do seu sabor. Porém, todos os dias somos atingidos por inúmeras situações que podem nos desesperar.

A esperança é o combustível da vida, a forma de mantê-la viva é não prender os olhos nas tragédias, pois a cada desgraça que contemplamos corremos o risco de perdê-lo [combustível]. Existe na mitologia grega a presença de uma figura interessante: uma ave chamada fênix, que quando morria entrava em autocombustão e passado algum tempo renascia das próprias cinzas. A fênix, o mais belo de todos os animais fabulosos, simbolizava a esperança e a continuidade da vida após a morte. Revestida de penas vermelhas e douradas, as cores do sol nascente, possuía uma voz melodiosa que se tornava triste quando a morte se aproximava.

A impressão causada em outros animais por sua beleza e tristeza chegava a lhes provocar a morte. Nossa vida passa por este processo várias vezes num único dia, ou seja, sair das tragédias para contemplar a beleza que não morreu, a vida que existe ainda, como fazia essa ave mitológica. Alguns historiadores dizem que o que traria a fênix de volta à vida seria somente o seu desejo de continuar viva, depois de completar quinhentos anos elas perdiam o desejo de viver e aí se morressem não mais reviviam. O desejo de continuar a viver era sua paixão pela beleza, que é a vida.

Vida sem sabor é uma vida sem perspectivas; quem cansou de tentar, cansou de lutar e desistiu de tudo, uma vida que apenas espera o seu fim, por pensar que nada que se faça pode mudar coisa alguma. Quem perdeu a capacidade de sonhar, o desejo de felicidade confundiu-se com a utopia. Felizmente não existe motivo para desanimar. Não falamos aqui de qualquer esperança, mas da autêntica esperança, que não se apóia em ilusões, em falsas promessas, que não segue uma ilusão popular em que tudo se explica.

A esperança verdadeira, vinda de fé, é uma atitude muito realista, que não tem medo de dar às situações seu verdadeiro nome e tem sempre o Orisá como fator principal. Não tem medo de rever as próprias posições e mudar o que deve ser mudado.

À medida que perdermos ilusões e incompreensões temos o espaço real no qual pode crescer a esperança, que nada mais é do que a certeza de que tudo pode ser melhor do que o que já vemos. E o desejo de caminhar na direção da vida, atraídos pela sua beleza que no momento pode somente ser sonhada, mas é contemplada pelo coração.

O homem pode ser resistente às palavras, forte nas argumentações, mas não sobrevive sem esperança. Ninguém vive se não espera por algo bom, que seja bem melhor do que o que já conhece, já possui ou já experimentou. Orisá alimenta nossa vida por meio da esperança!

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

A importância de se fazer um encontro espiritual.



Buscar um tempo para si mesmo junto ao bom Orisá. Um encontro espiritual deve ser marcado por este principal objetivo. Vivemos hoje num mundo de grande velocidade, agilidade de informação e compromissos diversos, onde, quase sempre, não temos tempo para nada e se não tiver tempo para o Orisá à morte espiritual é absolutamente certa! O ser humano, em especial os dedicados à vida religiosa, necessita de uma parada nas atribuições do dia-a-dia para ampliar esse contato ardente com o Divino. O encontro espiritual torna-se este momento no qual paramos para refletir sobre nós mesmos, sobre a nossa condição de vida; para pensar em como estamos vivendo, quais motivações para as tarefas que realizamos e para o modo de vida que temos; como estamos agindo e nos comportando no meio da sociedade. Enfim, uma série de questionamentos que podem ser respondidos por meio do silêncio, da oração e de um aproximar-se mais intenso ao Orisá.

O silêncio e o recolhimento na oração foram e são marcas constantes em nossa Tradição. Os monges até hoje seguem para o deserto onde se entregam ao conhecimento de si próprios e a união com seu Deus, para irradiarem a vida em suas Igrejas e na sociedade com sua profunda sabedoria e mística. O encontro espiritual, o recolhimento e a oração tornam-se mais necessários para superarmos as forças e nos realizarmos. É em um encontro espiritual que somos convidados a nos entregarmos nos braços de nosso Orisá, confiarmos a ele toda a nossa vida. Esse encontro é um momento rico e oportuno para renovarmos a nossa vida de oração e nossa espiritualidade.

“A pratica do silêncio, da meditação e da oração favorecem diversas áreas cerebrais, tornando-as mais pacientes e altruístas”, afirmou a Dra. Adriana Gini, neurorradiologista italiana.


O ser humano foi constituído com desejos, conhecimentos e transcendências. O nosso desejo atua de várias formas, porque somos carentes de tudo e estamos aspirando ao incomensurável. O nosso anseio é de fato e de verdade pelo impossível e pelo desconhecido da eternidade. Arde dentro de nós a vontade revelativa do segredo, do misterioso.

Temos a capacidade nata de comunhão com o Orisás. Cada ser humano traz no seu coração a marca de pertença ao Orisá e atração do seu infinito amor. O maior desejo do ser humano é ver seu Orisá, estar com Ele e viver para sempre com Ele.

O DESERTO

Deserto é fator de solidão e silêncio Na solidão tomamos distância de toda materialidade e do contexto geográfico. É a dimensão absoluta do espírito, ou seja, liberdade da sua autêntica imaterialidade. O lugar, o tempo e a missão são por conta do Orisá.

O silêncio é o colóquio da alma é a comunicação mais hipotalássica comigo, com as Divindades e com o próximo. Capacidade profunda de escuta que flui em nossa consciência a nossa realidade. O silêncio interior é o espaço total para a nossa alma e o silêncio exterior é a ausência total do barulho e de todo atrapalho.


CONCLUSÃO
Precisamos bastante de encontros espirituais. É uma excelente prática. Fonte de saúde física, emocional e espiritual. Buscar conhecer melhor esse encontro para crescer na graça e na sabedoria espiritual. Faz ser o mar que podemos mergulhar a alma com profundidade. 

De todas as nossas atividades o tempo para o nosso encontro pessoal com o Orisá é sagrado. Nada, absolutamente nada, é mais importante do que o tempo de comunhão com Ele. Esse encontro é o tempo sacramentado para o alimento da nossa fé, robustez do amor, fortaleza de nossas virtudes e a paz de espírito.

Sem tempo para o Orisá a pessoa vive rasa, vazia, superficial, virtual, parcial e infernal.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

PASTOR DITADOR: Silas Malafaia causa polêmica no 'De Frente com Gabi' e levanta audiência do SBT




Na madrugada desta segunda-feira, 04, o programa “De Frente com Gabi” entrevistou o pastor Silas Malafaia, que causou polêmica com suas declarações. Visivelmente nervoso e alterado, em diversas partes da entrevista ele não conseguiu concluir seus argumentos e usou toda sua psicologia, para quem não sabe ele é formado nessa área, para se beneficiar e concluir os seus pensamentos. Quando falou sobre os homossexuais ele garantiu que é uma opção, mas não deu provas sobre o que estava dizendo e logo depois começou a falar de outro tema envolvendo os gays.
Suas declarações causaram revolta nas redes sociais e em pouco tempo o nome do pastor já estava entre os assuntos mais comentados no Twitter. A audiência da atração também foi alta, o SBT ficou em segundo lugar com mais de 6 pontos em diversas partes da entrevista. Marília Gabriela bem que tentou manter a calma mas acabou se exaltando com Malafaia principalmente pela forma com que ele falava, sempre a interrompendo e elevando a voz. Quando Gabi perguntou se a Igreja era um negócio, já que ele afirmou que os pastores de sua Igreja ganham entre R$ 5 mil e R$ 22 mil reais, ele negou e garantiu que tudo é uma questão de mérito, e que existe uma recompensa para quem dá dinheiro para Deus. Mas de onde será que vem o salário dos pastores? Será que nada é tirado do dízimo? E quantos pastores ganham mais de R$ 5 mil? 1000 pastores? 2000? Haja dinheiro para pagar tanto salário.
A apresentadora terminou a entrevista com uma frase forte: “Que o Deus que eu acredito, que não sei se é o mesmo que o seu, te perdoe”.

Minha Palavra sobre o assunto:
Ser gay não é certo? Mas pregar o engano também é?! O cara tem LÁBIA...consegue juntar as palavras que o povo quer ouvir, NÃO A VERDADE, mas aquilo que agrada aos ouvidos...que nojo...NADA que ele fala tem fundamento nas Escrituras (Biblía)..."Pastor tem que ganhar bem segundo as Escrituras" Tá...ONDE ESTÁ ESCRITO ISSO? O versículo que conheço é esse: Mateus 10:08..DE GRAÇA RECEBEI DE GRAÇA DAI! Se não testificou é porque é MENTIRA! É a esse CÃO GULOSO que muitos seguem hoje! Um cara arrogante, IGNORANTE, ambicioso, pregador do engano

Na entrevista do Programa de Frente com Gabi , Silas Malafaia fala mais uma grande asneira no final dos 41 minutos:
Gabi : -Você já teve passagem pela Igreja Católica
Silas - Não
Gabi - O Papa representa alguma coisa pra você?
Silas - Ele é apenas um líder de religião, não reconhecemos ele como SUCESSOR DE CRISTO
Gostaria de saber de onde esse Sr.tirou que o Papa é o Sucessor de Cristo

Veja o que diz o Catecismo da Igreja Católica Sr. Malafaia:

§882 O Papa, Bispo de Roma e SUCESSOR DE PEDRO, "é o perpétuo e visível princípio e fundamento da unidade, quer dos Bispos, quer da multidão dos fiéis" "Com efeito, o Pontífice Romano, em virtude de seu múnus de Vigário de Cristo e de Pastor de toda a Igreja, possui na Igreja poder pleno, supremo e universal. E ele pode exercer sempre livremente este seu poder.

* Não sou católico, mas busco conhecer as diretrizes de outras religiões para se um dia eu chegar a um debate não cometer esses tipos de gaff que o Sr Silas Malafaia cometeu, isso só mostrou que ele é um péssimo líder religioso, que prega somente a verdade que ele acredita e com um dom respeitável de fazer com que outras pessoas acreditem nessa mesma verdade passando assim a ser um grupo de pessoas CRETINAS.

Definição da palavra CRETINO (para aqueles que não conhecem)
Cretino é também utilizado com um sentido pejorativo, como para designar uma pessoa cínica, manipuladora e trapaceira, que tem prazer em prejudicar outras pessoas, independente da relação que tenha com elas. O cretino é alguém medíocre, que só pensa em si mesmo, e não se preocupa com mais ninguém.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013


IGREJA UNIVERSAL DO REINO DE DEUS TERÁ DE DEVOLVER QUANTIA DOADA POR FIEL







A 5ª Turma Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) confirmou sentença da 9ª Vara Cível de Brasília, que determinou à Igreja Universal do Reino de Deus a devolução de R$ 74.341,40, doados por uma fiel que posteriormente se arrependeu. O valor deverá ser restituído atualizado monetariamente pelo INPC desde as datas das compensações dos cheques e acrescidos de juros de mora de 1% ao mês. Os cheques foram compensados em dezembro de 2003 e janeiro de 2004, mas ela só entrou na Justiça, pedindo a nulidade da doação e a restituição do valor doado em 2010.

De acordo com os autos, a fiel frequentava a Igreja Universal do Reino de Deus, pagando seus dízimos em dia. Ao enfrentar um processo de separação judicial, ficou atordoada e fragilizada, sendo induzida pelo Pastor Jorge a aumentar suas contribuições. Ao receber uma alta quantia por um serviço realizado, alega que passou a ser pressionada pelo Pastor para doar toda a quantia que havia recebido.

Ela acabou doando dois cheques totalizando o valor de mais de R$ 74 mil. Pouco tempo depois, ao perceber que o Pastor sumira da igreja, a fiel entrou em depressão, perdeu o emprego e ficou na miséria. Por isso, pediu a nulidade da doação e a restituição de todo o valor.

A Igreja, por sua vez, afirma que a fiel sempre foi empresária, que não ficou sem rendimentos em razão da doação, e que ela tinha capacidade de reflexão e discernimento para avaliar as vantagens de frequentar a Igreja e de fazer doações. Afirmou, ainda, que “a liturgia da Igreja baseia-se na tradição bíblica, ou seja, que é a Bíblia que prevê a oferenda a Deus em inúmeras passagens, destacando, na passagem da viúva pobre, que doar tirando do próprio sustento é um gesto de fé muito mais significativo”.

Ao condenar a Igreja Universal do Reino de Deus a restituir os valores doados, a juíza considerou que a fiel teve o seu sustento comprometido em razão da doação realizada, até porque há testemunhos no processo de que houve carência de recursos até mesmo para alimentação. Segundo ela, a sobrevivência e a dignidade do doador é que são os bens jurídicos protegidos pelo art. 548 do Código Civil (É nula a doação de todos os bens sem reserva de parte, ou renda suficiente para a subsistência do doador).

A Igreja Universal do Reino de Deus recorreu, mas a sentença foi confirmada por unanimidade pela Segunda Instância, não cabendo mais recurso de mérito no TJDFT.

Processo: 2010011108554-4 APC

Fonte:TJDFT