quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Candomblé é o Povo Nagô






O Candomblé é um segmento religioso que pratica as tradições, ritos e crenças africanas, trazidos pelos antepassados, cujos rituais tem origens nas culturas: Nagô, Efan, Jeje, Ketu, Angola, entre outras nações que fazem parte das religiões afro-brasileiras.

A cultura religiosa africana foi desenvolvida no Brasil através do conhecimento de sacerdotes negros, que com parte de seu povo, foram capturados e escravizados, juntamente com seus Orisás, entre 1532 e 1888.

Com o "fim" da escravatura em 1888, o Candomblé se expandiu consideravelmente, e prosperou muito desde então. Hoje, cerca de 3 milhões de brasileiros declaram ser seguidores das religiões afro, mas acredito que o número seja bem maior, visto que, conforme o local e ocasião os seguidores dizem ser católicos, com medo da discriminação.

Vale lembrar que ao final de cada ano, mais precisamente na virada de 31 de dezembro para o 1º dia de janeiro toda extensão litorânea do Brasil, concentra um numero expressivo de pessoas que vão a praia pular 7 ondas, fazendo assim seus pedidos a Yemojá. Mas como disse anteriormente, acredito que as informações apresentadas pelo IBGE não representem a verdade, por vários motivos que não nos cabe transcorrermos neste texto. (os católicos, de acordo com o censo somam 64,6%, enquanto os que praticam as religiões afro-brasileiras aparecem com 2% da população brasileira).

Os negros escravos pertenciam a diversos grupos étnicos, incluindo os Nagôs, os Ewe, os Fon, e os Bantos, que contribuíram não só com seus rituais religiosos, mas, também com a música, a dança, a alimentação, língua e outras manifestações culturais como o samba, capoeira, em fim a contribuição cultural negra é inestimável. O negro escravizado ao invés de se isolar, aprendeu a conviver entre grupos étnicos diferentes. A religião africana ao chegar ao Brasil sofreu uma transformação imposta pela nova fronteira e pela nova sociedade em transformação. O homem africano foi proibido de praticar seus ritos, no entanto nossos Orisás mais importantes chegaram até hoje com a proteção do sincretismo católico, contudo, o negro conseguiu preservar as crenças étnicas principalmente os ritos de iniciação, os cânticos em linguagens africanas, o culto aos antepassados entre outras tradições. Através do tempo os vários cultos foram se transformando até assumirem uma postura mais ou menos fiel a sua origem.



Povo Nagô.



Estudando os cultos africanos, podemos concluir que a maioria das religiões afro-brasileiras são frutos de uma forte nação chamada de nagô, também denominada Yorubá. Na década de 1930, quando realmente o candomblé ganhava espaço na Bahia, dois grandes líderes religiosos se destacam abrindo caminhos para religião e a comunidade negra em geral, são eles a Yalorisá Eugênia Ana dos Santos, a famosa Aninha de Xangô do Axé Opô Afonjá e o Bàbálàwo Martiniano Eliseu do Bonfim. Estes dois são atualmente os nomes mais lembrados na tradição oral dos terreiros da Bahia, eram reconhecidos como detentores legítimos do saber religioso; conheciam bem suas origens étnicas e culturais. Seres queridos, respeitados e temidos, e são lembrados com muita reverência nos terreiros de candomblé baianos.

A Yalorisá Eugênia dos Santos, Aninha, nascida em 13 de junho de 1869, era filha de Sérgio dos Santos chamado de aniió e Lucinha Maria da Conceição, chamada de Azambrió na linguagem grunce. Aninha dizia que sua seita era Nagô puro, filha de santo de Marcelina Obatossi, que por sua vez era "prima e filha de santo de Ia Nasso", uma das fundadoras da casa branca do engenho velho (o primeiro terreiro de candomblé da Bahia).

Depois de certos desentendimentos, Aninha sai do engenho velho com seu pessoal e vai para uma roça no Rio vermelho onde funcionava a roça de Joaquim Vieira de Xangô (Oba Sãiyá), um dos maiores conhecedores da religião africana da época. Logo Aninha funda o seu terreiro, a casa de Xangô Afonjá, com seu amigo e irmão de santo tio Joaquim, que morreria pouco depois. Aninha passou a ter a ajuda confiável de Martiniano e dos conhecimentos da velha Maria Bada; e com sua boa vontade, seu espírito batalhador e ajuda de todos que a acompanhavam construiu seu ilê axé, chamado Opô Afonjá que deu origem a outras grandes personalidades do candomblé: Maria Bibiana do espírito Santo, Senhora de Oxum Muiwá que recebeu em 1952, o título honorífico de Iyanassô pelo Aláàfin Òyó, da Nigéria; Marcelina da Silva, Oba Tossi; Ondina Valéria Pimentel, filha do Balé Xangô José Teodoro Pimentel; Isolina A. de Araújo; Mestre Didi; entre outros grandes, também, posso citar o meu amigo Albino Daniel de Paula (Obaraim) filho de santo de mãe Senhora, que foi o único homem a se tornar Babalorixá no Opô Afonjá, e segue firme na prática dos antigos fundamentos. Maria Bibiana do Espírito Santo, Mãe Senhora, era descendente direta da família Asìpá (axipá), e foi depois de mãe Aninha a mais importante Iyalorixá do Opô Afonjá.

Martiniano Eliseu do Bonfim foi um membro muito influente dos candomblés da Bahia, desde os fins do século XIX. Era filho de pais africanos, que haviam comprado sua própria liberdade; foi enviado pelo pai mais ou menos aos quatorze anos, a Lagos, Nigéria, e estudou as tradições religiosas africanas de seus antepassados. Voltou à Bahia, onde seus conhecimentos foram reconhecidos e o conduziu rapidamente a fama. Seu pai era da tribo egbá, foi trazido para o Brasil cerca de 1820 e liberto em 1942. O nome de sua mãe era Manjegbassa, era da nação Ijèsa, e tinha as marcas da nação no rosto (marcas tribais dos iorubas). Seus pais lhe deram ao nascer o nome de Ojé ladê.

Martiniano era conhecido e chamado, nos terreiros, inclusive de culto aos eguns, por seu nome nagô Ojé ladê. Ficou em lagos durante onze anos; para ele "África" era Lagos, eram os nagôs, os iorubas, sua nação. A ida à África era um importante elemento legitimador de prestigio e gerador de conhecimentos.

Martiniano Eliseu do Bonfim e Eugênia Ana dos Santos eram grandes amigos, e é sabido que o Bàbálàwo colaborou largamente com a Yalorisá, inclusive na estruturação do grupo dos Obás ou Ministros de Xangô, no Axé do Opô Afonjá; recebeu de Aninha o honroso título de Ajimudá, o que marcou o profundo respeito e consideração que a Iyalorixá tinha pelo sábio Bàbálàwo e vice-versa. Estes fatos mostram que muitos rituais praticados hoje em terreiros baianos seguem algumas raízes, também, da nação Ijèsa oriunda da Nigéria. Outro contemporâneo de Martiniano e Aninha foi Eduardo Ijèsa, que também se destacou como grande Bàbálàwo dos candomblés baianos; como se vê a nação Ijèsa tem muitos frutos espalhados por solo brasileiro.

No Rio Grande do Sul, o maior destaque da nação Ijèsa foi o Sr. Manoel Antônio Matias, Manoelzinho de Xapanã, nascido em 17 de junho de 1896. O Orixá de Manoelzinho trouxe a maioria das rezas cantadas nos dias de hoje nos batuques. O pai Xapanã "chegava ao mundo" e pegava o tambor para tocar e ensinar as rezas (cantigas de Orixás) para seus filhos de santo.

Era conhecido como mão pelada, pelo poder de seus Feitiços, viajava muito, pois adquiriu fama em todo território sulino. Dizem os antigos sacerdotes que Manoelzinho fazia um breve muito poderoso que em seguida endireitava a vida das pessoas que usavam. Até seu pai de santo, Paulino de Oxalá, temia o Xapanã Jubiteiú de Manoelzinho. Outra famosa Iyalorixá da Nação Ijèsa foi tia Antônia de Bará, filha do Pai Paulino de Oxalá Efan, porém, aprendeu todos os rituais de nação, no terreiro de Manoelzinho. Tia Antônia faleceu aos 96 anos de idade no dia primeiro de dezembro de mil novecentos e noventa e oito e deixam como herdeiras de seu axé as Yalorisás Maria Helena de Xangô e Lurdes de Ogum, suas filhas de ventre.

Toda a religião de origem africana tem o mesmo propósito em sua crença, em qualquer nação africana, o ritual em sua essência é quase o mesmo, usando as mesmas determinações, como o sacrifício de animais, toques de atabaques, cânticos na linguagem de origem, rigidez nos rituais de iniciação imutáveis em qualquer nação africana, fato que deveria contribuir mais para a aproximação dos terreiros em vez da rivalidade que se instalou nos cultos através dos tempos, acho até que todas as religiões deveriam se unir visando o bem comum da humanidade, visto que, há tantas desgraças, "temos recebido tantos recados" como aquele terrível acontecimento que abalou a Ásia no final de 2004, e ainda assim, não procuramos entender o que os seres superiores estão nos mostrando.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Conhecendo a verdade sobre as Igrejas Evangélicas, uma Inquisição disfarçada.





Vou descrever aqui alguns fatos que pesquisei e presenciei nas igrejas evangélicas.

Palavra de Deus: "Quando orardes, não façais como os hipócritas, que gostam de orar de pé nas sinagogas e nas esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade eu vos digo: já receberam sua recompensa". "Quando orares entra no teu quarto, fecha a porta e ora ao teu Pai em segredo; e teu Pai, que vê num lugar oculto, recompensar-te-á". "Nas vossas orações, não multipliqueis as palavras, como fazem os pagãos que julgam que serão ouvidos à força de palavras". "Não os imiteis, porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes que vós lho peçais". (Mt 6,5-8)

As igrejas evangélicas oram na base de gritos, fazem questão de ficarem em centros urbanos gritando em praça publica, muitos, mas muitos mesmo são totalmente despreparados para pregar a "palavra Sagrada", sem contar nos "cultos" as suas seitas que o povo ficam gritando "aleluia" "o sangue de Jesus tem poder" "sou 100% Jesus" e outros absurdos. O pior é que os evangélicos sempre após as suas pregações enganosas fazem orações em publico, vejo nesta pratica de 99% das igrejas evangélicas e protestante a falta de respeito com Deus

Palavra de Deus: "Eis como deveis rezar: PAI NOSSO, que estais no céu, santificado seja o vosso nome venha a nós o vosso Reino seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos aos que nos ofenderam e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal". (Mt 6,9-13) 

As igrejas evangélicas ficam com jargões o tempo todo de suas seitas, mas Deus nos deixou bem claro como devemos rezar, não precisa ficar gritando "aleluia" o tempo todo, isso é uma vergonha, onde vai parar este tipo de Cristianismo? Não faça isso dizendo que estão falando em nome de Deus, pois isto que vocês fazem não tem nada com Deus.

Palavra de Deus: "Antes de tudo, sabei que nenhuma profecia da Escritura é de interpretação pessoal". (2Pd 1,20)

Os hipócritas dos pastores, bispos e membros das igrejas evangélicas levam a "palavra sagrada" a uma interpretação totalmente pessoal, eu desafio qualquer pastor, bispo, ou seja, quem for a falar de Deus pela fé, pois estes homens não falam de fé e sim claramente procurem fama, posição social, prosperidade, dinheiro, os evangélicos cometem o grave pecado de acreditar que só a bíblia e somente ela contem todos os ensinamentos de Cristo, absurdo, esses homens estão desafiando Deus com isso, pois segundo a Bíblia somos imagem e semelhança de Deus, temos sentimentos, temos fé, temos inteligência, como pode um pastor dizer que somente a bíblia contem todos os ensinamentos de Cristo, (Mc 4,33; 6,34) (Lc 24,25-27) (Jo 16,12-13; 20,30; 21,25) (At 1,2-3) os evangélicos passam por cima da própria palavra sagrada para a conveniência dos homens, para crescer como instituições e não elevar o nome do Sagrado Deus. "A Tradição Cristã, de acordo com a Bíblia, pode ser oral ou escrita (2Ts 2,15) (2 Tm 1,13-14; 2,2). São Paulo não faz nenhuma distinção entre as duas formas." Mesmo assim esses pastores que serve ao homem e não a Deus diz que a bíblia é o único instrumento para conhecer a palavra de Deus.

Palavra de Deus: Nosso Senhor Jesus Cristo em MT. Declara que Pedro (Simão) é o fundador da igreja do nosso Senhor e historicamente temos hoje a igreja Católica.

Os protestantes principalmente de denominação evangélica condenam a igreja católica pela inquisição, pobre desse povo evangélicos que são guiados por pastores de má índole e usa de má fé onde não falam a verdade de como suas igrejas sugiram, para conhecimento de todos hoje temos mais de 30 mil denominações de igrejas evangélicas registradas, isso se deve a desordem, se deve a falta de um sucessor de Pedro, se deve a falta de realmente estar falando em nome de Deus, pois nas igrejas se venera o pastor como um deus, como se ele fosse o dono da palavra, isso é absurdo, então porque os pastores não falam a verdade para seu povo, por que os pastores não se tornam padres? Eles têm medo do celibato que é bíblico? Cristo se casou?Pergunta dos apóstolos "Vê, nós abandonamos tudo e te seguimos" Jesus respondeu: Em verdade vos declaro, ninguém há que tenha abandonado, por amor do reino de Deus, sua casa, sua mulher, seus irmãos, seus pais, ou seus filhos, que não receba muito mais neste mundo, e no mundo vindouro a vida eterna" (Lucas 18,28-30).é isso ai meus amigos eles não dizem a verdade, pois não conseguem ser padres e abrem igrejas como se abre uma garrafa de vinho, não tem nem mesmo o pudor de tentar ser padre, claro para ser evangélico basta aprender a falar absurdos contra a igreja católica e outras crenças que não seja a mesma que eles, e se torna pastor, não tem diretrizes, não tem nada haver com Deus, ser pastor é servir ao homem para ter mais pra si.
Quando a inquisição católica, onde estão os pastores justos que falariam sobre a inquisição evangélica "protestante", eu faço questão de escrever sobre isso em um próximo texto, mas vou dar uns exemplos: (- Registre-se o massacre dos monges da Abadia de São Bernardo de Brémen, no séc. XVI: os monges foram assassinados ou desfolados, atirando-lhes sal na carne viva, sendo a seguir pendurados no campanário por bandos protestantes.
- Seis monges cartuxos e o bispo de Rochester, na Inglaterra protestante, foram enforcados em 1535. - Henrique VIII mandou queimar milhares de católicos e anabatistas no séc. XVI (mas foi sua filha católica, Maria, que acabou recebendo o título de "Maria, a sanguinária"!).- João Servet, o descobridor da circulação do sangue, foi queimado em Genebra, por ordem de Calvino (porém, é comum se recordar apenas do "caso Galileu", o qual NÃO foi justiçado!).- Quando Henrique VIII iniciou a perseguição protestante contra os católicos, existiam mais de 1.000 (mil) monges dominicanos na Irlanda, dos quais apenas 02 (DOIS) sobreviveram à perseguição.- Na época da imperadora protestante Isabel, cerca de 800 (oitocentos) católicos eram assassinados por ano.- O historiador protestante Henry Hallam afirma: "A tortura e a execução dos jesuítas no reinado de Isabel Tudor foram caracterizadas pela selvageria e o dano [físico]".- Um ato do Parlamento inglês decretou, em 1652, que: "Cada sacerdote romano deve ser pendurado, decapitado e esquartejado; a seguir, deve ser queimado e sua cabeça exposta em um poste em local público".- Na Alemanha luterana, os anabatistas eram cozidos em sacos e atirados nos rios.- Na Escócia presbiteriana de John Fox, durante um período de seis anos, foram queimadas mais de 1.000 (mil) mulheres acusadas de feitiçaria.- Nas cidades conquistadas pelo "Protestantismo", os católicos tinham que abandoná-las, deixando nelas todas as suas posses ou então converter-se ao Protestantismo; se fossem descobertos celebrando a Missa, eram apenados com a morte.
Esses protestantes fazem coisas que até o diabo duvida e ainda tem a falácia de acusar os católicos pela inquisição, a grande inquisição foi dos protestantes, pois quando aconteceu já tinham como exemplo o erro cruel da igreja católica e mesmo assim praticaram tal crueldade.
Outra condição para esses pastores ridículos que brincam com o nome de meu Sagrado Deus - Em outra passagem: "Seus discípulos disseram-lhe: "Se tal é a condição do homem a respeito da mulher, é melhor não casar" Respondeu ele: "Nem todos são capazes de compreender o sentido desta palavra, mas somente aqueles a quem foi dado"". Porque há eunucos que são desde o ventre de suas mães, há eunucos tornados tais pelas mãos dos homens e há eunucos que a si mesmos se fizeram eunucos por amor do reino dos céus. "Quem puder compreender, compreenda" (Mateus 19, 10-12).
Agora pergunto por que todos os pastores se casam? E são todos ex..., ex drogado, ex viciado, ex bandido, ex gay, ex alguma coisa mas não tem um pastor ou evangélico que é ex feliz, ex amor, ex pessoa, ex ser humano, ex bondade é tudo ex porcaria, e ainda querem representar Deus
Quanto aos milagres e comercio:
As igrejas evangélicas deixam o nome de Deus jogado ao ridículo com falsos milagres, sempre vejo as pessoas comentarem que em tal igreja evangélica as pessoas foram curadas do câncer e dias depois a pessoa que estava com câncer morre, ai vem um pastor com maior cara de pau e diz que foi falta de fé da pessoa, meu Deus, quando um milagre é consagrado se torna fato e não tem como provar, apenas aceitar, os pastores hipócritas pegam uma pessoa com câncer no osso da perna e diz você esta curada em nome de deus e pede para o coitado correr e ai o cara morre por que fez esforço e vem me dizer que ele não teve fé, isso PE assassinato, é uma forma manipular a situação de desespero das pessoas, eu vi o pastor afirmar que tal pessoa estava curada e vi a pessoa no velório semanas depois, e sua morte se deu a esforço pois a mesma acreditou nesse falso milagre, isso é crime, manipular uma pessoa a puxar o gatilho de um revolver é o mesmo que você mesmo puxar é crime, 90% dos pastores na minha concepção de conduta e moral são assassinos passivos, matam as pessoas ao usá-las e com certeza Deus o verdadeiro Deus vai cobrar isso delas. Meus irmãos um milagre não se desfaz é um fato, sem explicação cientifica e sem como provar, mas se Deus operou um milagre não existe a falta de fé após milagre, por favor, milagre não tem pós vendas e prazo de garantia.
Nas igrejas evangélicas virou comercio total, venda de CDs, venda de Livros escritos por pastores que dizem que só a bíblia e somente ela tem a verdade e depois dizem que os livros deles vão te ajudar, ou seja, completamente contraditório, a igreja da Graça que é uma das piores chamam os fieis de patrocinadores, isso é um crime contra Deus, desde quando Deus precisa de patrocinador, ou a obra de Deus precisa de patrocínio, por favor, Deus é muito mais que isso, e ainda vendem canais de televisão durante a pregação, vendem musicas, tem cantores que envergonham o nome de Deus, e ainda eles dizem que a igreja católica é errada, sem contar o que eu encontrei esta semana, o pastor Silas da igreja Assembléia de deus, esta vendendo a palavra de Deus pelo celular, é verdade, o grande pastor Silas Malafaia diz que se você fazer um contrato de SMS será enviado totalmente grátis por 15 dias mensagem de Deus a você e depois é cobrada uma taxa, pois agora o pastor Silas esta inovando, usa até o celular para falar de Deus como se Deus fosse tão pequeno ao ponto de precisar de celular.

Para finalizar este primeiro texto minhas conclusões sobre os evangélicos.
Prezados evangélicos Deus não esta na bíblia nem nos pastores e igrejas, Deus esta nas pessoas, quando vocês verem um homem passando fome na rua sorrir para você ali neste sorriso esta Deus, quando você vires uma flor desabrochar é nesta flor que esta a face de Deus, quando vocês verem uma criança nascer é nesta criança que esta Deus e o milagre de Deus sem falsidades, quando vocês evangélicos amargurados pela dor e sofrimento, pois todos que conheci parecem sofrer muito, sentir a falta de alguém querido e chorar é nas tuas lagrimas que esta a presença de Deus.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Vamos la!! vou falar um pouco de politica hoje, já que vejo tantas coisas aqui sobre Mensalão e cúpula do PT, vamos conhecer o nosso estimado Candidato José Serra.




José Serra tem 68 anos é paulista, filho único de italianos. Seu pai era um bem sucedido comerciante no ramo de frutas. José Serra foi criado em uma ampla e confortável casa na Mooca, São Paulo. Quando Serra tinha 11 anos, sua família mudou para uma luxuosa casa em São Paulo na Rua Antônio de Gouveia Giudice, no bairro nobre de Alto Pinheiros.
Imóvel não era problema para a rica família Serra, que passava férias no Rio. Um dos espaçosos apartamentos foi cedido para Serra utilizar, exclusivamente, como esconderijo seguro para os grupo terrorista Ação Popular do qual foi um dos fundadores, que pouco tempo depois viriam a praticar atentados, roubar e sequestrar.
Serra, neste período, ajudou a fundar a Ação Popular (grupo radical e adepto da luta armada que explodiu o aeroporto de Guararap...
es em 25/07/1966). Quando presidente da UNE vivia encangado na barra da calça de Jango. Aos 18 anos, Serra ingressou no curso de Engenharia Civil da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, o qual nunca concluiu.
Com o golpe militar de 1964, ele exilou-se na Bolívia, no Uruguai e, em seguida, no Chile, onde fez o “Curso de Economia” da Cepal (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe), de 1965 a 1966, especializando-se em planejamento industrial. Apenas 2 (dois) anos de curso! Quer dizer, não é um curso superior formal.
Depois disso, fez mestrado em Economia pela Universidade do Chile (1968), da qual foi professor entre 1968 e 1973.
Em 1974, fez Mestrado e Doutorado em Ciências Econômicas na Universidade Cornell, nos Estados Unidos, sem nunca ter concluído uma faculdade. Como foi possível isso?
No Chile e nos EUA não é exigido curso superior para fazer pós-graduação, o que não é permitido aqui no Brasil.
Além disso, os cursos de pós-graduação que Serra cursou na Cornell (com que dinheiro não sei, porque são caríssimos) não são “strictu senso“ mas “lato senso“ como os fornecidos pela rede privada aqui no Brasil. Em suma: não valem nada em termos acadêmicos.

Serra permaneceu 13 anos longe do Brasil.
Autoexilando-se (ou melhor, fugindo) no Chile, junto com FHC ao invés de lutar pelo povo contra a ditadura.
Em 1978, Serra iniciou a sua carreira política, que este ano completa 32 anos.
Teve sua candidatura a deputado impugnada, pois estava com os direitos políticos suspensos devido à explosão do aeroporto de Guararapes.
Em 1986, Serra foi eleito deputado constituinte, e teve um dos piores desempenhos, como pode-se conferir abaixo:
a) votou contra a redução da jornada de trabalho para 40 horas;
b) votou contra garantias ao trabalhador de estabilidade no emprego;
...
c) votou contra a implantação de Comissão de Fábrica nas indústrias;
d) votou contra o monopólio nacional da distribuição do petróleo;
e) negou seu voto pelo direito de greve;
f) negou seu voto pelo abono de férias de 1/3 do salário;
g) negou seu voto pelo aviso prévio porcional;
h) negou seu voto pela estabilidade do dirigente sindical;
i) negou seu voto para garantir 30 dias de aviso prévio;
j) negou seu voto pela garantia do salário mínimo real;

*Fonte: DIAP — “Quem foi quem na Constituinte”;pág. 621.

Em 1990, foi reeleito deputado federal quando teve novamente péssimo mandato.
Em 1994, Serra foi um dos grandes apoiadores do Plano de Privatização de Fernando Henrique Cardoso, deixando um rastro de enormes prejuízos para o povo brasileiro:
166 empresas privatizadas entre 1990 e 1999;
· 546 mil postos de trabalho extintos diretamente;
· 17,1% dos 3,2 milhões de empregos formais perdidos na década.
(Fontes: Pochmann, Márcio. A década dos mitos. São Paulo, Editora Contexto, 2001. Biondi, Aloysio. O Brasil privatizado. São Paulo, Editora Perseu Abramo, 2001)

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Beleza e o Mistério do Desconhecido.









Quando conhecemos o interior de uma caverna vemos coisas belas, mas outras assustadoras. Há belos lagos escondidos, com águas cristalinas, e formações calcárias bonitas; mas há também cantos escuros com morcegos e outros bichos. Nem por isso a caverna deixa de ser atraente e rica.
Da mesma forma acontece com o ser humano que esta do seu lado. No seu interior há belas passagens, mas pode haver também recantos escuros. Saiba valorizar o que há de belo no interior da pessoa, antes de deter-se nos seus pontos escuros. Saiba ver o no outro primeiro o que ele tem de bom, e depois encare o seu lado difícil. Saiba fazer crescer o que há de bom, e cure com carinho as feridas que precisam ser tratadas

segunda-feira, 22 de outubro de 2012


A sobrevivência da Fé.



Alguma vez você observou como o passarinho alimenta os seus filhotes? E um bando de famintos. chorando e disputando o alimento que a mãe traz. Cada um luta pela sobrevivência e trata de tirar o alimento do outro. A mãe pássaro e instintivamente sabia e da o alimento a cada filhote, no seu devido tempo. Ela não ignora a necessidade de cada um, nem se comove com impaciência nem com os gritos, o tempo dos filhotes não e o tempo da mãe. Se você confia em seu Orisá e parte para a luta e apesar disso as coisas não saem como quer, tenha paciência, coloque os olhos em seu Orisá e espere o tempo dele. Ele vira na hora certa, nem antes para que você não se deslumbre, nem depois para que seus inimigos não caçoem de sua Fé. O êxito não e uma meta para você alcançar, é um processo que envolve confiança no Orisá, luta esforço, lagrimas aparentes derrotas e acima de tudo, paciência.

por: Bàbá Kandu-Lemy Tý Sangô
Firme na Fé.



Seja firme em sua fé. A vida é uma procissão de dificuldades em direção aos humanos que habitam a terra. Mas, a fé é a melhor medicina que o ser humano tem a seu dispor. Imagine, então, que potencial extraordinário existe dentro de você, para que, em o usando, possa superar, uma a uma, todas essas dificuldades físicas, espirituais e morais que estão presentes à vida de todos nós, sem exceção. Só se perde quem não exercita sua fé. Só perece quem não sabe lutar

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

O RESGATE DE UMA HISTORIA DE LUTA E CONQUISTA.



Joãozinho da Goméia nasceu em Inhambupe e abaixo tem um pouco da história dele, contada pelo o autor: Waldemar Alvarenga Lapoente (Reizinho).
Com esses fragmentos de informações, ampliei a pesquisa, como o caso envolvia sobrenatural não vou negar que coisas estranhas aconteceram no decorrer da colheita de informações, constantemente encontrei pessoas que freqüentaram o antigo terreiro, várias vezes senti um forte peso nas pernas no antigo local do templo, mais talvez a experiência mais intensa tenha sido junto com minha mãe que em uma visita ao cemitério do Belém para tentar localizar o tumulo de seu João da Goméia sem saber a exata localização, ouvimos passos próximo a lapide e alguns momentos depois um dos funcionários informou que era exatamente naquele local onde ouvimos os passos era a sepultura, escondida atrás de um lido coqueiro de jardim.
Segundo as informações contidas no site da prefeitura de Inhambupe, cidade onde nasceu Joãozinho da Goméia, o Padre José de Anchieta teria andado pelo interior do estado da Bahia catequizando os índios.
Em uma destas expedições encontrou uma tribo a margem esquerda do rio inhambupe.
Em 1572 o português Alexandre Vaz Gouveia. Expulsou os índios e instalou-se no local. Em 1624 o Marechal Guilherme Garcia, pediu posse ao General Diogo de Mendonça Furtado, iniciando a povoação da cidade. Vasco Fernandes Cezar de Menezes, elevou o povoamento a categoria de vila através da resolução de 24 de abril de 1728. A criação do Município de inhambupe só aconteceu em 07 de novembro de 1818, Em virtude da lei estadual n◦ 134 de 06 de agosto de 1896, foram concedidos foros de cidade.
Os naturais do município denominam-se inhambupenses, devido ao som homófono indígena que significa duas grandes ilhas que pareciam formar um rio, sendo o mesmo apelidado de Bupe. Nos tempos coloniais era chamado de Ilha Bupe.
E foi nessa cidade da Bahia a 153 quilômetros de Salvador que em 27 de Março de 1914 nasceu João Alves Torres Filho, ou melhor, dizendo Joãzinho da Goméia. Filho do alfaiate João Alves Torres e da dona de casa Maria Vitoriana Torres conhecida mais tarde como (Vó Senhora) era neto de ex-escravos africanos, foi coroinha do Padre Camilo Alves de Lima, supostamente na Igreja da Invocação do Divino Espírito Santo de Inhambupe. Temia qualquer coisa relacionada ao candomblé e sonhava ser um sacerdote Católico.Ainda Jovem foi morar na capital, seu primeiro emprego
foi em um armazém de secos e molhados onde era caixeiro e ganhava o salário de vinte e cinco mil reis com direito a pernoitar no depósito onde dormia sobre sacos e caixotes.

O Mestre Jubiabá

Reza a lenda que ainda criança, sonhava com um homem vestido de penas e tinha uma constante e forte dor de cabeça. Sua madrinha que era do candomblé percebeu que era cobrança do Santo para iniciá-lo na religião, e o levou a casa do Mestre Jubiabá. Muitos acreditam que este não existiu
e foi uma simples estória de ficção do romance publicado em 1935 por Jorge Amado.
Mais para surpresa de alguns este zelador de santo existiu e nasceu em 20 de abril de 1886 era de fato um capitão do exercito que respondia pelo nome de Batismo Severiano Manoel de Abreu.
Quando jovem trabalhava como lavador de frascos em uma farmácia de manipulação e a noite dedicava-se ao mundo espiritual. Após a morte do parente de um amigo, tornou-se médium de um centro espírita na antiga cidade de Palha. Local marcante pela presença de candomblés de todas as nações. Incorporava um espírito chamado Cândido Ribeiro, mais tarde passou a freqüentar outra sessão espírita, na zona das docas, e nesta época que começa a incorporar o caboclo e curandeiro Jubiabá, Passou a trabalhar por conta própria e abriu uma sessão de caboclo em sua própria casa, na época situada na rua nova do Queimado. Mudou-se mais uma vez, antes de se firmar próximo ao largo da cruz do Cosme, mais precisamente na Avenida São Tomé, na verdade, uma rua estreita que compreende Três becos, todos com o nome de 1a, 2a e 3a travessas São Tomé. Hoje o local e conhecido como Largo do Tamarineiro.
A notoriedade trouxe vários problemas, entre eles uma série de prisões sob acusação de “Falsa medicina” e “Bruxaria”, a perseguição dava força e fama aos trabalhos realizados no “Centro Espírita Paz, Amor e Caridade”, do Capitão Severiano.
Foi pelas mãos deste famoso zelador, que para alguns era a própria reencarnação de São Tomé que seu Joãzinho da Goméia conheceu e nasceu para o mundo do Candomblé no final dos anos 20 sendo raspado na raiz Angola, consagrando sua cabeça a Oxossi e batizado com a digina de Londirá.
Supostamente esse romance seria uma homenagem do escritor Jorge Amado, que foi Ogân do Caboclo Pedra Preta. Ao seu avô de Santo Jubiabá. Em 1932 Joãozinho era conhecido na Bahia como João da Pedra Preta. Pois dava consultas com o espírito deste Caboclo na Rua da Liberdade, 561. Mais tarde fundou o seu candomblé de Angola na Rua da Goméia, no bairro de São Caetano, Bahia. Por causa do nome da Rua, passou a ser o conhecido “Joãosinho da Goméia”.
Mesmo sendo homossexual, no dia 20 de junho de 1945. Casou com Maria Luisa, a conhecida Isa do candomblé da Bahia. Teve como padrinhos de casamento o Capitão-dos-portos da Bahia, o Almirante Lemos Basis e o Médico Fortunato. Esse casamento durou apenas sete dias.

Rio de Janeiro

A Bahia tornou-se pequena e Joãozinho da Goméia queria fazer nome no Rio. A primeira vez que pensou em vir, não teria pedido autorização aos orixás e estes incorporaram não o deixando partir. Na segunda v
ez, lembrou de fazer o pedido e o Caboclo Pedra Preta deu o seguinte recado consentindo. “Já que quê tanto vai mais logo vorta”. Era 1942, o governo era de Getúlio Dornelles Vargas. A perseguição aos feiticeiros era grande. Não poderiam deixar um Negro, homossexual e macumbeiro fixar-se na capital. O chefe de policia, General Alcides Etchegayen, apoiado pela 4◦ delegacia que tinha como titular, o
delegado Dulcídio Gonçalves. Queriam ver João da goméia preso e conseguiram. Graças a um plano elaborado para tirá-lo de circulação. Supostamente Pai João foi acusado de fazer um trabalho no palácio do catete para fortalecer a posição do presidente que passava por uma crise. A sorte foi que o Professor Vieira de Melo intercedeu por ele diretamente no gabinete do presidente. Este resolveu da liberdade para o prisioneiro com uma condição, que embarcasse imediatamente para Bahia.
Em 1946, assumiu a presidência o General Eurico Gaspar Dutra. A perseguição passou a ser outra, os jogos de cassino. Em 1948 Joãozinho despediu-se de Salvador com uma festa no Teatro Jandaia, apresentando danças típicas do Candomblé, a convite do Jornalista Orlando Pimentel. Volta a Capital federal sendo apresentado a Joaquim Rollas, e contratado como coreógrafo do cassino da Urca, pois sem a pratica dos jogos o mesmo tornou-se uma grande casa de shows. Recebeu incentivo do professor João de Freitas e do Jornalista Canuto Silva que o ajudavam na assessoria de imprensa.
Desta vez tinha vindo acompanhado de Tossilondei, Maria de Lurdes Ramos equedy de seu Oxossi e hospedou-se na casa de sua filha de santo Kilondirá no bairro 25 de Agosto em Duque de Caxias, na baixada fluminense.
Pouco tempo depois, aluga uma casa na Rua das vassouras, 174 no bairro Itatiaia também na Baixada Fluminense, onde iniciou algumas pessoas em um barracão de madeira no fundo do quintal, hoje a rua chama-se Castro Alves e o número passou a ser 194 a construção infelizmente foi derrubada.
Ganhava dinheiro como alfaiate, costureiro, compositor e dançarino. Ajudado por suas filhas de Santo, que vendiam comidas típicas da Bahia em tabuleiros pelas ruas da cidade. Nos anos 50, compra por 50 mil
cruzeiros os lotes 2805, 2806 e 2807, no loteamento Vila Leopoldina IV. Este endereço e mais conhecidos como, Rua General Rondon, 360. Parte da antiga fazenda Jacatirão que deu nome a uma das ruas do bairro, assim como Dr. Laureano, Ipanema e Copacabana, desta forma as pessoas começaram a utilizar os nomes das ruas como definição de bairro gerando confusão ate os dias atuais.O Terreiro foi construído aos poucos, quem podia contribuía com quatro contos de reis por mês, além disso, passavam uma cestinha pedindo ajuda. No dia 10 de maio de 1950, Mãe Ilecy da Silva chega da Bahia trazendo a muda da Juremeira árvore consagrada ao Caboclo Pedra Preta para plantar na Goméia. Poucos anos depois, este trecho da rua passou a ser chamado de Avenida Copacabana. Devido a grande procura e movimentação a empresa de ônibus da viação União, criou a linha “Caxias - Copacabana”, no pára-brisa lia-se em uma placa “Via Joãozinho da Goméia”. Em 1978, mais uma vez esta rua muda de nome, passando a ser chama
da “Rua - Prefeito Braulino de Matos Reis”.
Freqüentemente era chamado para apresentar-se a pessoas famosas. Inclusive na vinda da princesa Elizabeth ao Rio de Janeiro que ficou encantada com as danças apresentadas por seu João e falou ao presi
dente Juscelino Kubstchek que se houvesse um Rei neste negócio de macumba, seria Joãozinho da Goméia, daí o povo começou a chamá-lo de Rei do Candomblé. Quando esta Princesa foi coroada a cerimônia era anunciada por um grande sino de ouro, que no fim da solenidade era derretido. Gerando algumas miniaturas distribuídas para convidados especiais. Joãozinho da Goméia não foi, mas ela mandou o presente para ele pelas mãos do embaixador Assis Chateaubriand. O folclorista Edgar de Souza foi um dos poucos a
ver esta relíquia que hoje está perdida.
Nas décadas de 50 e 60 o Terreiro da Goméia, passou a ser referência no Município de Duque de Caxias, Não só por ser um dos primeiros terreiros de candomblé na região sudeste mais pelos seus freqüentadores. Políticos e artistas de todos os lugares entre eles; Embaixadores da França, Inglaterra e Paraguai, Cauby Peixoto, Dorival Caymmi, Emilinha Borba, Francisco Alves, Getúlio Vargas, Henrique Teixeira Lotte, Maria Antonieta Pons, Marlene, Ninon Sevilha, Paulo Gracindo, Solano Trindade, Tenório Cavalcanti, Djalma
de Lalu e José Bispo dos Santos ou Pai Bobó, como era conhecido. Veio para o Rio e por alguns anos esteve ao lado de Joãozinho da Goméia, auxiliando-o nas funções sarcedotais. Em 1957, Pai Bobó foi para São Paulo e na cidade de Santos fundou o primeiro candomblé do estado. A quem diga que em 1961 após a inauguração da Petrobras o presidente Juscelino Kubitschek pediu para desviar o caminho indo encontro ao Rei do Candomblé.
As propagandas das atividades do centro eram nas paredes dos mercadinhos e Jornais: Anunciavam distribuição de comida, agasalhos, festas, ensaios e etc... Joãozinho da Goméia bancava festas, enterros, remédio, fazia parto, pagava aluguéis e chegou a sustentar mais de 20 pessoas na Goméia. As consultas eram realizadas nas terças e quintas pela manhã e o pagamento era o que o cliente queria ou podia pagar. As Inkises de seu João vestiam os melhores panos franceses e africanos, brilhantes, esmeraldas, prata, ouro e apetrechos de ferro.
Seu João era homossexual assumido e sofreu fortes críticas por alisar os cabelos com ferro quente. Muitos diziam que os Orixás não desciam na cabeça que recebeu calor. O carnaval era a segunda paixão,
por ser excelente dançarino desfilou no Império Serrano e na Imperatriz Leopoldinense, apesar de não admitir que falassem de carnaval dentro do terreiro, muitos o acusavam de levar o luxo dos palcos para o culto Afro-brasileiro.
Em 1955 saiu fantasiado em uma mortalha estampada de letras, um cetro de microfone e uma maquete do prédio da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) na cabeça. Uma homenagem à imprensa.
Fantasiou-se de Cleópatra e entrou no Teatro Municipal, empunhando um enorme leque de plumas, deitado em uma liteira coberta com panos dourados e vermelhos e alçando por quatro negros, fantasiados de escravos núbios.
Pouco antes da meia noite do ano de 1956 no Teatro João Caetano. Entrava uma figura exuberante, plumas na cabeça, maquiagem no rosto, maiô justinho ao corpo, sapato plataforma, pernas bem torneadas, envolvidas por uma meia arrastão. Fantasiado de vedete Arlete, tema de uma marchinha de carnaval que “zombava dos travestis”.Sua postura foi julgada em um tribunal formado pela diretoria da confederação de umbandista, sendo absorvido pelo jogo de búzios com uma condição. Que não se repetisse este ato. E bom lembrar que seu João também era católico e não gostava que confundisse as coisas chamando orixás pelo nome dos santos.
Durante quatro anos morou em uma casa de altos e baixos na Avenida Paris, 55, em Bonsucesso, Seu último endereço um estacionamento à frente da faculdade SUAM, O aluguel custava CR$500.00 e era pago por três amigos freqüentadores da Goméia, Foi nesta moradia no Município do Rio de Janeiro que recebeu o Ogã Costinha que trazia um pedido de ajuda de D. Menininha do Gantois que em 1966 passou a ser zeladora de santo desta Lenda.
Momentos Finais

No dia três de fevereiro de 1971 desejava resolver todos os seus compromissos antes do carnaval. Seu filho de santo Gitadê, o Advogado Sebastião Paulo da Silva feito de omolu, o acompanhou como sempre fazia na cidade de São Paulo. Foram na casa de uma filha de santo de seu João dar obrigação. Depois passaram na festa de um terreiro de conhecidos, no meio da dança Joãozinho da Goméia caiu desacordado. Foi levado para o Hospital das Clínicas Paulista, mais por falta de vagas foi transferido para Beneficência Portuguesa. Três dias depois voltou para o Hospital das Clínicas em coma. Além do aneurise cardíaco, havia um tumor cerebral na região frontal. Consultado sobre a operação, concordou e disse que seu desejo era que se cumprisse à vontade de Deus.
Joãozinho da Goméia seria o principal destaque da escola Imperatriz Leopoldinense, mais teve de ser substituído por Raimundo Nonato dos Santos, a fantasia de “Chico Rei”. De seu João não pode ser aproveitada por seu substituto muito mais alto e magro que ele. A saúde de Pai João já não andava boa, em 1966 ele caiu no terreiro por causa de um derrame cerebral. Outros sinais vieram de orun (céu) na última festa que Joãozinho realizou para Iansã, ela relutou muito para incorporar. Além do suicídio de um filho de Santo, Adilson de Oxalá, que prenunciava o mal para o zelador. Eram quase dez horas do dia 14 de março, a imagem de Santa Bárbara que ficava em uma prateleira sobre a cadeira do Babalorixá havia se desprendido da parede e caído no chão.
Momentos antes de viajar para São Paulo, até o caboclo Pedra Preta, sacudiu Joãozinho quatro vezes, mais não incorporou. As folhas da Juremeira secaram e a canjica servida para Oxalá repentinamente azedou e pela primeira vez o terreiro de Duque de Caxias encheu com as fortes chuvas de janeiro. Sujando os assentamentos de lama. Ninguém deu ouvidos ou entendeu os recados. E No dia 19 de março de 1971, morria o Rei do Candomblé. Gitadê providenciou o enbalsamento do corpo no Hospital da Faculdade de Medicina de São Paulo, na Vila Clementina.Conduzido em uma Kombi do serviço funerário da Prefeitura de São Paulo, o corpo deixou a capital Paulista às oito horas, seguido por uma caravana de 30 carros. O povo impediu que o veículo levasse o caixão até a porta do terreiro e o carregaram nos últimos 50 metros. Cerca de mil pessoas entre desmaios e gritos histéricos tentaram tocar o caixão, que quase chegou a ser aberto na rua. O médico Antônio Monteiro, também filho de santo do Rei do Candomblé, pedia a todos que cumprissem alguns dos seus muitos desejos: a manutenção de seu Terreiro e das suas obras de caridade. No momento em que o caixão, suspenso por seis homens, entrou em um corredor de médiuns trajando roupas brancas que entoavam hinos a Iansã, quatro dos oito ogâns começaram a bater os atabaques para chamar respectivamente Iansã e Oxossi os santos do morto.
Foram sacrificados três carneiros e Tião de Irajá se aproximando do corpo, derramou um pouco de sangue sobre a cabeça do morto. Lavando-a em seguida com uma mistura de ervas. Fazendo um pequeno risco na testa do cadáver. Com isto, cessava a capacidade daquele corpo para receber o santo e iniciar pessoas na religião. Coube a Tião a realização do rito, de vez que nenhum babalorixá feito por João teria capacidade para colocar a mão na cabeça de quem lhe fez o santo.
Logo depois, aumentou o ruído dos atabaques para o espírito se desprender do corpo. Todos os orixás se manifestaram e dançaram, menos Iansã e Oxossi. Encerrado o ritual, as portas se abriram para que o publico pudesse ver o corpo velado por 26 horas. Outra cerimônia foi realizada pela Igreja Católica Apostólica Brasileira, por Dom José Antônio da Silva e Dom Hugo da Silveira Lino. O cortejo saiu pelas ruas, à frente de todos, três ogãs, um com uma grande bandeira branca, outro com um incensário que espalhava o cheiro de mirra e Benjoim e Valentim que entoava canções.
Ninguém chamou mais atenção do que Iansã, que dançou docemente fazendo gestos com os braços. Algumas vezes soltava seu grito como um lamento pela perda daquele homem. Rosas eram jogadas pelo caminho. Ao chegar no cemitério o caixão na cor ouro velho, estava coberto com um pano verde. O céu estava azul, o calor era enorme e no momento em que cobriram o vidro da urna com a tampa de madeira, o vento envergava as árvores enchendo de folhas o chão, que vez o outra subiam em rodamoinho, no cruzeiro das almas, as velas se apagaram. O dia tornou-se noite clareada apenas pelos Relâmpagos e Raios que riscavam o céu, começou a chover, e a multidão olhava para cima e aplaudia. A filha de Santo de seu João Zuleica Pereira Rodrigues, estava de mãos dadas com seu filho de 12 anos Sebastião Rodrigues Filho, quando inexplicavelmente o menino desapareceu dentro do cemitério alguns juraram ter visto o garoto desaparecer no ar, carregado pelo vento. Em poucos minutos, o temporal alagou tudo e a água escorreu forte por entre as sepulturas. Pessoas caiam dentro de túmulos, uma jovem que carregava os sapatos na mão, deixou-os cair no interior da catacumba que a água enchia enquanto o caixão descia. Outros entravam em traze espiritual. Eram 16hs e 40min, os funcionários do Cemitério do Belém no Bairro Corte Oito, testemunhavam no dia 21 de março de 1971, o temporal que batizava aquela sepultura de número 7188. Mostrando que Iansã se fazia presente no enterro de seu mais importante filho. Sete dias depois, Tião de Irajá não queria Jogar os búzios Maneira que os orixás falam aos iniciados. Para indicar quem herdaria o trono da Goméia. Porém, foi escolhido para realizá-lo. Segundo a própria Menininha do Gantois, Só ele tinha condições de fazer o jogo naquele momento. Antes de fazer o jogo ele declarou a todos que estavam presentes que faria sabendo que depois, dos quatro mil amigos que tinha naquele local não lhe restaria mais de quinhentos. Disse também que o jogo seria assistido por todos, utilizou os mesmos búzios da cerimônia do Axexê e fez questão inclusive, de que os Ogãs e os mais velhos ficassem ao seu lado naquele momento.
Para surpresa os Búzios indicaram Seci Caxi, Sandra Reis dos Santos, filha carnal de Kitala Mungongo, Adalice Benta dos Reis e de Demivaldo dos Santos, um sargento da marinha. Espiritualmente Sandra era filha de Angorô, o oxumarê nagô, representado por uma serpente e o arco-íris, ela só tinha nove anos de idade. Com isto, começou a briga pelo poder na Goméia e Tião foi acusado de forjar o jogo e teve de se defender em jornais.. Apesar de na época ter sido filmado e transmitido pela televisão. Ignoraram os fatos; Oxossi, Iansã, Omolu, Oxalá e Oxumarê responderam e bateram cabeça. Sandrinha foi carregada e colocada no trono, sem que ninguém fosse contra a isso, naquele momento.
Sandra nasceu dentro da Goméia no dia primeiro de novembro de 1961, seu João foi quem fez o parto. A recém nascida, além de ter sido cercada de cuidados, tomou banho de sete dias na bacia de Iansã. Quando estava com apenas um mês de nascida foi retirada do colo de sua avó pelo Oxossi de Pai João que a tomando nos braços, levou-a até o meio do ariaxé (nome dado a um lugar isolado onde os praticantes da religião se recolhem para obrigações). Embrulhou-a então com axoxó (milho vermelho) e depois suspendeu o bebê, devolvendo-o à avó. No dia quatorze de julho de 1961, com oito meses de vida Sandra teve de ser raspada por motivos de doença. Seu nome passou a ser Seci Caxi e Seu João alem de padrinho de batismo, passou a ser zelador de Santo dela.O Juiz de Menores de Caxias Sr.Eduardo Peres Carnota, decidiu não intervir no problema, pois estava restrito à esfera religiosa e as liberdades de culto estão asseguradas pela constituição e deve ser respeitada.
A autoridade dela seria apenas simbólica. A parte prática seria desempenhada por seu tutor, o ogã Valentim. Seci teria de ocupar o trono somente durante as danças e os cânticos no terreiro. As obrigações (oferendas) só seriam feitas de madrugada, quando Seci já estaria dormindo.

O Legado

No fim do mesmo ano Tião faleceu. Começou a disputa, Deuandá, Miguel Grosso, Odecoiaci, Samba de Amongo, Ogejican, Ilecy e Dundum ame, Paulo Sergio Nigro que ficou a frente da Goméia enquanto seu João esteve doente, lutavam pelo direito do trono. José Santos Torres, Filho adotivo de seu João denunciou o roubo das peças dos Santos; Oxalá, Iansã, Oxossi, Obaluaê e treze exus. Janelas, telhas e madeiras eram levadas como lembranças do que foi a Goméia do Rio. Sandra morava com a madrinha no bairro de Copacabana no Rio de Janeiro. Sua mãe temia pela vida dela na luta do poder.
E bom lembrar que na maioria dos artigos e matérias de jornais o nome de batismo de Seci Caxi e apresentado como; Sandra Regina dos Santos. Na verdade seu nome de batismo e Sandra Reis dos Santos. O nome era alterado pelos parentes e amigos temendo que fizessem feitiçaria contra ela, utilizando o nome original.
O Professor José Ribeiro de Souza, do palácio de Iansã, passou a utilizar o título de “Rei do candomblé” nomeado por um conselho sacerdotes com mais de 50 anos de iniciação na religião, presidido por Tancredo da Silva Pinto. A briga passa a ser entre duas correntes, a de Ogã Valentim, do lado de Sandra Reis dos Santos e do outro lado, Mãe Ilecy tendo como escolhido Raimundinho. A luta pelo poder e a lenda do tesouro enterrado na Goméia, fez com que as atividades do centro fossem encerradas em 1983. 
Seu João conheceu Argentina, Peru, Uruguai, França e Inglaterra. Foi convocado para várias seções no coração da África, onde era tido como Rei nagô. Sendo convidado até para assumir uma das muitas tribos de Angola , Fundou uma companhia de Dança Folclórica com a Bailarina Mercedes Batista, gravou um LP pela Continental intitulado de “Joãosinho da Goméa - Rei do Candomblé”. Participou de Filmes como “Nina, a mulher de fogo” e “Copacabana Mour Amour” no papel dele mesmo. Foi tema do samba de três escolas, União Imperial (SP), União da Ilha e Grande Rio, Homenageado pelo museu de Londres e músicos como Nei Lopes, Zeca Pagodinho, Baden Powell, Vinícius de Moraes e o grupo Raça Negra, Parte da trajetória de Joãosinho da Goméia foi escrita em 1971, no raro livro “Vida e Morte de Joãozinho da Goméia” de P.Siqueira, lançado pela editora Nautilus. Por causa de sua personalidade foi criado na Bahia o centro de referência e cidadania homossexual Joãozinho da Goméia, a instituição localizada a Rua Frei Vicente, n◦ 24 – Pelourinho, Salvador. O local colhe denuncia de agressões e descriminação, a iniciativa partiu do Grupo Gay da Bahia, para ser mais preciso de Marcecelus Bragg. O candomblé da Goméia baiana teve um triste fim. No ano de 1974 foi alugado para Marcel Camus realizar as filmagens de “Os Pastores da Noite” baseado na obra com o mesmo nome de autoria de Jorge Amado. Sendo vendido e ocupado hoje por instalações da EMBASA com uma enorme caixa d’água ocupando aquele sagrado local.No dia 22 de setembro de 1987, o vereador Luiz Brás de Luna, indicou à mesa da Câmara Municipal de Duque de Caxias um oficio para a desapropriação do imóvel onde funcionou o “Terreiro da Goméia” para criação do “Centro Cultural Afro-Brasileiro Joãozinho da Goméia”. Na época o ato de desapropriação teria o objetivo de resgatar a memória da Goméia restaurando as edificações do barracão que ainda estavam em pé e inaugurando o CCABJG no dia 13 de maio de 1988, precisamente no primeiro centenário da libertação dos escravos. Porém o prefeito Juberlan de Oliveira por algum motivo não quis e preferiu engaveta a indicação. 
A preocupação de preservar a memória daquele patrimônio histórico, garantido pela Constituição federal nos artigos 215 e 216. Reuniu adeptos do candomblé na tentativa de realizar o projeto da primeira indicação o “Centro Cultural Afro-Brasileiro Joãozinho da Goméia”, mantendo vivo o nome do Rei do candomblé. No seminário “Cultura para todos” realizado em dezembro de 2003 em Nova Iguaçu. A Sub-Secretaria de Cultura do Município de Duque de Caxias Silvia de Mendonça, com vários artigos de minha autoria. Conversou com o Ministro da Cultura Gilberto Gil (Ogân do Gantois) que passou a responsabilidade da preservação para as mãos da Fundação Palmares que em parceria com a Secretaria de Cultura de Duque de Caxias, realizou no dia 05 de março de 2004 um encontro de africanidade no teatro do SESI em Duque de Caxias. Hoje no local ainda existe uma pequena construção do que sobrou da Goméia onde mora Oyá Guerê, Euclides Costa Santos um filho de santo de seu João, as árvores sagradas, pois representam os orixás da nação Angola, uma amendoeira plantada pelo próprio Joãozinho da Goméia e a base de uma nova construção abandonada com a saída do Prefeito Washingtom Reis.
Reconheço que creche e importante e talvez seja a única maneira de não invadirem o terreno. Porem a restauração do que sobrou de pé para construção de um Memorial a Joãozinho da Goméia e a preservação das arvores, seja bem importante para memória do Município de Duque de Caxias, a volta do Prefeito Zito a prefeitura recomeçou ensaio para reconhecimento do local. Todos os patrimônios da época de ouro de seu João foram exterminados sem nenhum respeito cultural e as únicas lembranças de sua vida em Duque de Caxias são; esta construção, a sepultura no cemitério do Corte 8 e a rua próxima a Goméia que o vereador da Arena José Carlos Lacerda apresentou em pedido a Câmara de Caxias no dia 23 de março de 1971 para que a Rua Cascatinha passasse a se chamar João Alves Torres Filho.
Independente de religião, raça e opção sexual devemos lutar pela história. Agora o que resta saber se com a revitalização do terreno, a lenda criada por moradores próximos a Goméia que afirmam escutar cantigas e toques de atabaques além dos Orixás, Exús, Caboclos e o espírito do próprio Joãozinho da Goméia que são vistos no terreno, protegendo o tesouro enterrado. Vai aumentar ou termina?




Bibliografia

1- AMADO, Jorge. Macumba. “Bahia de todos os santos”, S.Paulo - Martins Editor, 1970.
2- COSTA, Fernando. “A Prática do Candomblé no Brasil”, Rio de Janeiro - Editora Renes, 1974.
3- PERALTA, Antônio Carlos Lopes. “Um Vento de Fogo” - Programa de Mestrado em História - Vassouras - 2000.
4- NASCIMENTO, Andréa dos Santos. “De São Caetano a Caxias” - Programa de Licenciatura Plena em História da UERJ - Rio de Janeiro - 2003.


Uma dica para ser Feliz!!!





Nada mais simples: faça alguém feliz! A verdadeira felicidade está além de nós. Embora o mundo diga exatamente o contrário, pois afirma que feliz é quem é capaz de realizar-se a si mesmo a qualquer custo. 

Entretanto, experimenta verdadeira felicidade quem consegue encontrar sentido para a própria vida dando um pouco de si mesmo para realizar alguém. 

O segredo é experimentar, dando-se a oportunidade, de, num momento de grande necessidade pessoal, fazer algo por alguma pessoa. Garanto-lhe que a sua felicidade será genuína.

Experimente! Um dia, quem sabe, possa me contar o resultado!

E seja feliz!

quarta-feira, 17 de outubro de 2012


A vida com sabedoria




Alguns valores são fundamentais para a história de nossa vida. Entre eles citamos o dom da sabedoria. A sabedoria divina, para ser praticada, exige de nós renúncias, que a cultura atual, muito marcada pelo modelo consumista e capitalista, não está disposta a assumir. Isto supõe coragem e desprendimento da pessoa.
Ser sábio é contrapor à ideologia de dominação, de perseguição e de oportunismo para conseguir poder e prazer, podendo desfrutar dos bens gananciosamente, perseguindo as práticas do justo. As atitudes de autossuficiência excluem o valor da sabedoria divina, colocando toda sua força naquilo que é realização. A vida assumida com sabedoria faz a pessoa ser justa, sabe que sua existência não está resumida apenas no gozo do momento, mas tem uma dimensão de eternidade, de felicidade duradoura, mas que conseguir reconhecer sua humanidade, submissa aos princípios divinos. A sabedoria está acima do poder e da riqueza. Ela é mãe e mestra das coisas, capaz de proporcionar equilíbrio no nosso agir e no valor que damos às realidades. Seu brilho faz com que reconheçamos, com mais precisão, o que é valor absoluto e o que é relativo, trazendo serenidade no agir. Sábio é quem consegue enxergar no mudo prático a presença das forças divinas e as valoriza. Toda esta riqueza supõe um coração sensível, simples, autêntico e aberto para essas realidades.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Os efeitos da fofoca
Ela tem o poder de destruir os relacionamentos


Já sofremos muitas vezes com os efeitos malévolos da fofoca em nossos relacionamentos. Muito longe de um diálogo, certos comentários rompem com qualquer possibilidade de entendimento, pois nunca acontecem na presença da pessoa de quem se fala. Quase sempre as observações feitas nesta conversa acontecem em tom
de maldade e exageros, sobre uma verdade distorcida, a qual, as pessoas se julgam capazes de dar soluções para a vida de outros.
Seja por conta de um problema que alguém está vivendo momentaneamente ou até mesmo pelo sucesso em seus empreendimentos, sempre haverá alguém desejoso (a) em fazer suas especulações. Assim, no propósito de “fazer apenas um comentário”, a conversa termina estabelecendo conceitos nada edificadores a respeito de quem não pode se defender.
A fofoca age como uma praga e se espalha rapidamente entre as pessoas dentro de nossos relacionamentos. Da mesma maneira que a lenha é combustível para o fogo, aquele que dá ouvidos aos mexericos alimenta uma tendência que pode provocar as discórdias entre aqueles com quem até pouco tempo conviviam. Quem se presta a esse tipo de serviço, certamente conta com a sua credibilidade para reforçar aquilo que se tem interesse em divulgar. E um fator que torna este tipo de conversa ainda mais prejudicial é a maneira como o fato é transmitido, pois cada pessoa ao fazer seu comentário a um terceiro, agrega elementos que ofuscam ou desvirtuam a verdade.
As reuniões familiares, que têm como proposta a confraternização e a aproximação entre os parentes, podem da mesma maneira ser palco para situações nada agradáveis. Dessa forma, a fim de evitar maiores constrangimentos, precisamos estar atentos sobre aquilo que queremos partilhar, pois, quando nos envolvemos em determinados assuntos, tornamo-nos também responsáveis por aquilo que falamos.
Algumas pessoas, não contentes em falar da vida de outrem, ainda se comprometem em divulgar a notícia, segundo as suas próprias deduções. Em uma atmosfera onde a ponderação nas palavras corre, muitas vezes, às margens da maledicência, não será difícil de acontecer os cismas e as indiferenças entre parentes. Entretanto, quando as consequências de um comentário infeliz ganham grandes proporções, raramente, essas pessoas que promoveram as injúrias serão capazes de assumir a responsabilidade sobre aquilo que foi falado, esquivando-se sorrateiramente ou em outros casos, simplesmente, procuram se afastar de quem ela própria ajudou caluniar.
O restabelecimento da amizade provocado pelos abalos de uma fofoca em nossas relações, poderá ser possível após a pessoa reconhecer os males provocados na vida do outro. Por meio da reconciliação, a reaproximação poderá acontecer a partir das atividades que eram vividas em comum. Todavia, há situações que a prudência nos ensina a manter somente a cordialidade da boa educação, sem grandes intimidades; especialmente, se percebemos que os vícios acima citados ainda existem como sinal da personalidade de pessoas, as quais, ainda não aprenderam a dominar a própria língua.
Podemos conversar sobre tudo e sobre todos, apenas tomando o cuidado de identificar se a pauta da nossa conversa tem a intenção de erguer, denegrir ou apenas de expor a intimidade da vida de alguém que se encontra sufocado por uma situação delicada. Se há verdadeiramente uma intenção de ajudar o nosso próximo que está com problemas, a pessoa mais indicada para você apresentar sua opinião ou conselho – e de maneira reservada – é aquela cujo o (a) fofoqueiro (a) faz como temas de suas conversas.






Pense Nisso!