“A maior ciência não é descobrir novas galáxias ou novas
partículas nucleares, mas a descoberta dos segredos dos corações e a sabedoria
de compreendê-los”.
Como seria bom se – ao puxarmos a folha do calendário do dia
anterior – fosse para o cesto de lixo todas as nossas maldades, problemas e
tristezas vividos. Contudo, nada disso acontecerá se, ao iniciar um novo
dia, não nascer também em nosso coração o desejo de traçar novas metas ou
corrigir outras, nas quais não obtivemos bons resultados.
Apenas “mentalizar” as mudanças que desejamos, sem agir para que estas
aconteçam, de nada resolverá.
Viver mudanças, certamente, exigirá de cada um de nós esforço e dedicação,
pois, conhecemos nossas fraquezas, medos, inseguranças e incapacidades. Talvez,
deixar as coisas como estão seja a atitude mais fácil, rápida, indolor e
cômoda. No entanto, estabelecer vínculos de intimidade com os velhos
hábitos – que nos aprisionam e nos fazem infelizes – não será uma atitude muito
inteligente.
Muitos de nós arrastamos situações que não prometem
crescimento. Agindo dessa maneira, vamos colocar nossa vida na direção de mais
um período de frustrações. A força de que precisamos – para assumir nossas
mudanças – vem daquilo que depositamos nossa fé, nosso credo.
Podemos assumir novos posicionamentos apenas quando fazemos a retrospectiva sobre
aquilo que temos vivido sob a luz d’Aquele em que todas as coisas têm
consistência. Tomando posse dessa verdade – de que nossos Deuses falam conosco
por meio dos acontecimentos e se manifesta, também, por meio de conselhos e
experiência de pessoas que nos amam – precisamos convidá-los para fazer parte
de nossa vida. Assim, as nossas crises e dúvidas agora passam a ser partilhadas.
Se quisermos que os nossos planos tenham consistência, que venham a perdurar
por muitos anos e nos sintamos realizados neles, precisamos romper a casca,
onde pensamos estar protegidos, e convidar nosso Orisá para participar dos
nossos sonhos, orientando-nos e nos auxiliando a executá-los.
Saber "lidar com as crises” é também refletir sobre alguns pontos
fundamentais para o bom convívio humano. Entre eles, destacamos a ciência de
que um bom relacionamento é “uma via de mão dupla”, na qual um precisa
respeitar o outro para que o entendimento aconteça.
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